Share the post "Honda e. Já conduzimos o citadino elétrico que promete revolucionar o segmento"
Depois de tanta especulação e de vários meses de espera, finalmente já está disponível em Portugal o novo Honda e, a primeira proposta 100% elétrica da marca japonesa e um forte concorrente (no papel) para o segmento dos citadinos.
Aqui fica a nossa primeira impressão deste modelo e os 10 principais factos que deve conhecer sobre este automóvel que pretende fazer frente-a-frente ao novo Fiat 500 La Prima.
10 coisas que deve saber sobre o Honda E
1. 1º automóvel 100% elétrico da marca
O Honda e é o primeiro automóvel 100% elétrico da marca na Europa. Apesar de já contar com motores híbridos no seu arsenal, como o Honda CR-V e a mais recente versão do Honda Jazz, a empresa japonesa quis ir mais além e lançar um veículo totalmente elétrico.
2. Faz parte da visão eletrificada para a Europa
A Honda pretende que, todos os seus automóveis comerciáveis na Europa até 2022, sejam híbridos ou elétricos.
Em outubro de 2019, na apresentação da “visão eletrificada para a Europa”, o vice-presidente da Honda Motor Europe LTD, Tom Gardner, explicou que: “a visão eletrificada da Europa começou com o Honda CR-V e dá uma grande passo com o Honda e e o Honda Jazz. Até 2022 vão ser lançados ainda mais quatro modelos, dois em 2021 e outro dois em 2022”.
O vice-presidente da Honda Europe anunciou também que um desses quatro modelos será, garantidamente, totalmente elétrico, à semelhança do Honda e.
3. Motorizações
O Honda e vem incorporado com um motor traseiro, com tração também atrás, com a possibilidade de ter 100 kW (136cv) ou 113 kW (154cv). Esta última e mais potente opção está reservada para a versão Advance.
Tanto uma, com a outra, têm um binário de 315 Nm e dois modos de condução – o normal e o Sport (desportivo) – que originam diferentes reações do motor elétrico.
Com 100 kw, o Honda e é capaz de ir dos 0 aos 100 quilómetros em 9.5 segundos, enquanto que com 113kW esse valor diminui para os 8.3 segundos. Já a velocidade máxima está limitada a 145km/h.
4. Autonomia e consumos
Com uma bateria de 35 Kwh, o Honda e inicialmente anunciava uma autonomia de 230 quilómetros. Porém, uma vez que a título de exemplo o Volkwagen ID.3. garantia uma autonomia de 330 quilómetros, a marca japonesa remodelou-o e pode agora chegar aos 282 ou 313 quilómetros.
Sendo um citadino de segmento B, o consumo anunciado de 15kWh/100km poderão ser considerados, também, elevados. No entanto, com a utilização de tecnologias como a regeneração de travagem, esses valores poderão diminuir.
Além disso, todos os elementos do Honda e estão integrados sob a tutela de uma inteligência artificial, denominada IPU (Unidade de Potência Inteligente). Basicamente, isto permite uma maior eficiência de gastos de energia e utilização de refrigeração por líquido da bateria para preservá-la e garantir maior longevidade.
5 – Carregamento fácil e prático
O Honda e permite várias opções de carregamento. No postos de carga rápida até 100 kW atinge os 80% em 30 minutos, enquanto nos posto públicos de 6.6 kW demora cerca de quatro horas a carregar, Já com uma ligação tipo 2 em casa a carga completa demora mais ou menos 19 horas.
6. Citadino pronto para acelerar
Apesar de ser um automóvel de cidade, o Honda e comporta-se bem em estradas sinuosas, graças a uma suspensão independente às quatro rodas, direção progressiva com a velocidade e uma repartição de peso 50/50.
7. Interior eletronicamente artilhado sem retrovisores
No interior, destacam-se cinco ecrã horizontais em quase toda a largura do tablier, sendo dois deles responsáveis por transmitir as imagens das câmaras laterais. Sim, no Honda e não há lugar a espelhos, mas sim a pequenas câmaras exteriores, que por sua vez têm ligação a dois ecrãs no interior.
Ainda a destacar um um ecrã TFT de 8.8″ para a instrumentação e outros dois táteis de 12.3″. Um para o sistema multimédia e outro paa aplicações.
Questões como o pré-condicionamento do interior e iluminação, o carregamento, entre outros, podem ser comandados remotamente através de um smartphone. Pode até partilhar a chave digital com outros cinco utilizadores e até receber alertas caso o automóvel saía de uma área geográfica pré-definida.
8. Vários sistemas de auxílio à condução
Já é um “habitué” nos dias de hoje, mas há uns anos não seria. Portanto, o Honda e não esquece questões como o alerta de saída de faixa de rodagem, sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem, sistema de travagem atenuante de colisões a baixa velocidade e a travagem automática. Estamos no nível 1 da condução autónoma, portanto.
9. Sistema de estacionamento humilde e inteligente
Incorporado com o Honda e vem o Honda Parking Pilot, capaz de realizar cinco manobras, todas elas relacionadas com o estacionamento. Desde em paralelo até perpendicular, o automóvel estaciona-se sozinho mas, também, consegue sair do local onde está parado.
Porém, humilde, como normalmente os citadinos segmento B são, assume a sua incapacidade em manobras complicadas e atribui a responsabilidade ao condutor.
Para acionar o mecanismo, basta clicar num botão físico no centro do tablier e escolher, através das câmaras, o local.
10. Preços e condições
Foi em junho deste ano 2020 que o Honda e começou a ser comerciável em Portugal. Atualmente, já disponível no mercado português, pode ser seu por um valor a começar nos 36.000€, ou 299€/mês para a versão de 136 cv. Porém, se quiser a versão mais potente, com 154 cv, tem um custo inicial de 38.500€.
A bateria do Honda e tem garantia de 160 mil quilómetros ou oito anos, tendo os primeiros sete garantia geral sem limite de rodagem.