Recorde-se que o microcrédito era um apoio apenas disponivel para pessoas desempregadas, sendo assim uma forma de apoio à criação do próprio emprego, no arquipélago dos Açores.
O Governo Regional fez a proposta de alargar o âmbito de acesso a este apoio a pessoas que estejam empregadas e também empresários que pretendam a criação de novos postos de trabalho. A proposta foi aprovada em Assembleia, por unanimidade.
Vasco Cordeiro, secretário regional da Economia lamenta que o microcrédito seja um verdadeiro sucesso em todo o mundo, mas nos Açores não tenha grande aceitação.
Para justificar este facto, apresenta números, afirmando que é um sistema que já existe no arquipélago há 6 anos, mas que apenas 33 projectos tenham sido aprovados, contrastando com 262 pedidos.
O microcrédito pode chegar até aos 20 mil euros e poderá ser um forte recurso para o arquipélago, tendo em conta que a taxa de desemprego poderá chegar até aos 17%, um aumento superior ao aumento esperado no país.
Para o secretário, o combate ao desemprego deverá ser feito, não mediante a atribuição de apoios sociais, mas antes a criação de “emprego sustentável”, sendo o microcédito uma poderosa ferramenta para a criação do próprio posto de trabalho.