O pólen anda no ar e não dá descanso aos olhos, garganta e nariz das pessoas mais alérgicas. Saiba aqui como tratar e prevenir a alergia ao pólen, e livre-se do desconforto.
É que se para muitas pessoas as alergias podem ser um incómodo durante o ano inteiro, quando o inverno decide retirar-se para dar lugar à primavera, a situação agrava-se bastante para os mais sensíveis.
Curiosamente, muitas pessoas com alergia ao pólen podem precisar de vários anos para perceber que sofrem deste problema. A verdade é que os sintomas se assemelham bastante aos de uma constipação, pelo que nem sempre é fácil fazer a distinção.
Esta pouca resistência ao pólen é um problema bastante comum, sendo uma das alergias respiratórias mais frequente. Manifesta-se quando o corpo identifica o pólen como um agente invasor e reage, de forma pouco agradável, à sua presença.
Alergia ao pólen: causas, sintomas e formas de atenuar
Assim, se é um dos vários desafortunados que têm de enfrentar este problema, o melhor mesmo será evitar longos períodos de exposição ao ar exterior e conhecer alguns truques para lidar com as alergias.
Causas da alergia ao pólen
O pólen é invisível a olho nu, mas a verdade é que os seus efeitos na saúde de quem é alérgico são bem visíveis e impossíveis de ignorar. O que pode não saber é que diferentes tipos de plantas significam também diferentes tipos de pólen: os grãos de pólen diferem entre si em peso e tamanho. Infelizmente para muitos, esta foi a forma encontrada pelas plantas para se reproduzirem.
Geralmente, é entre março e julho que as plantas produzem o pólen, pelo que estes são os meses mais críticos para quem sofre de alergia ao pólen.
Os pequenos grãos são transportados por insetos e pelo vento, o que faz com que possam facilmente entrar em contacto com as vias respiratórias e com o organismo dos seres humanos. Vela a pena conhecer as plantas que mais causam alergias.
Sintomas
Quando em contacto com os grãos de pólen, o organismo dos indivíduos alégicos produz anticorpos que desencadeiam os habituais sintomas deste tipo de alergia:
- Tosse;
- Garganta irritada;
- Dificuldade em respirar;
- Espirros e nariz a pingar;
- Congestão nasal;
- Olhos lacrimejantes;
- Comichões nos olhos;
- Vermelhidão e comichão na pele.
A duração destes sintomas é muito variada, mas pode, em alguns casos, ser superior a um mês. Habitualmente, a sensibilidade destas pessoas estende-se também ao pelo dos animais e a várias poeiras.
Como prevenir e atenuar a alergia ao pólen
Em primeiro lugar, é muito importante que consulte um médico, preferencialmente um alergologista, para ter o aconselhamento mais indicado, tendo em conta o seu tipo de alergia.
De facto, só com a ajuda de um especialista poderá descobrir quais os pólenes a que o seu organismo é sensível. No que se refere ao tratamento com medicamentos, existem várias opções disponíveis no mercado:
- Anti-histamínicos;
- Sprays e gotas nasais;
- Descongestionantes;
- Pomadas;
- Gotas para os olhos;
- Compressas frias.
Por outro lado, existem também várias práticas naturais que pode seguir no seu dia a dia, de modo a facilitar a sua vida no que se refere à alergia ao pólen. Tome nota:
- Evitar o exterior nos dias mais quentes e ventosos (com maior concentração de pólen);
- Usar óculos escuros para proteger os olhos dos grãos movidos pelo vento;
- Não abrir as janelas de casa;
- Mudar de roupa e lavar o cabelo assim que chega a casa;
- Evitar jardins;
- Evitar secar a roupa ao ar livre;
- Alguns chás podem também ajudar.
Agora que já sabe tudo sobre a alergia ao pólen, ainda vai a tempo de aplicar estes conselhos para combater as crises alérgicas nesta primavera.