Se vai escolher um curso, deve estar bem informado sobre quais as áreas com menos saída profissional. Não que este fator deva ser o único a ter em conta no momento de escolher – acreditamos que deve orientar-se pelos seus interesses e talentos. Mas informação nunca é demais!
Vai escolher um curso? Saiba quais são as áreas com menos saída profissional
Numa altura em que os indicadores referem que a taxa de desemprego em Portugal está progressivamente a diminuir, as considerações sobre os níveis de empregabilidade dos diferentes cursos continuam a influenciar decisivamente as escolhas dos jovens no fim do 12.º ano. Mesmo estando a atravessar um momento de otimismo e crescimento, convém distinguir as áreas que serão apostas seguras em termos de empregabilidade daquelas que apresentam o risco de oferecer fracas oportunidades de trabalho.
Riscar algumas áreas da lista por terem fraca empregabilidade poderá ser o primeiro passo para se focar nas que lhe interessam.
Aspetos a ter em conta na escolha dos cursos
É chegada aquela altura do ano em que os pensamentos dos estudantes se direcionam para a escolha das suas áreas de estudos pós-secundárias. Apesar de esta escolha não ser definitiva, pois é sempre possível mudar de curso, reveste-se de grande importância e responsabilidade. Por isso, nunca é demais recomendar aos jovens que invistam no seu autoconhecimento, contactando o psicólogo escolar ou outros serviços de consulta psicológica vocacional e de carreira.
Na verdade, há muitos mais fatores a ter em conta do que apenas a informação sobre as áreas com menos saída profissional: os talentos, competências, interesses e ambições de cada um!
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Quais são então as áreas com menos saída profissional?
Aqui lhe apresentamos as áreas menos procuradas no mercado de trabalho.
- Educação: a educação é atualmente a área que apresenta reduzidas saídas profissionais, registando no total o valor de 8,6% de taxa de desemprego.
- Belas Artes: seguidamente temos a área das artes, com 7,6% de taxa de desemprego. Tal não é uma surpresa, visto que se trata de um setor ainda fortemente negligenciado pelas entidades estatais, ainda consumido por um grau de precariedade alto;
- Humanidades (e Línguas): embora a lista de saídas profissionais nesta área seja muito numerosa, passando pelos vários setores da ciência da informação, comunicação em todas as suas múltiplas vertentes, direito, jornalismo (entre outras), a verdade é que as estatísticas indicam que existe um nível baixo de saídas profissionais;
- Banca: a reputação do setor da banca tem sofrido duros golpes; por essa razão e como consequência da crise económica mundial, o setor atravessa um período de reestruturação, com centenas de postos de trabalho em risco de desaparecer;
- Ciências Sociais: as ciências sociais com saídas profissionais ao nível dos cuidados pessoais, como a psicologia, a educação social, o serviço social têm registado baixos níveis de empregabilidade. Estes profissionais ainda se debatem pela conquista do seu espaço no mercado de trabalho.
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