Share the post "9 artistas plásticos portugueses contemporâneos em que deve investir"
São vários os artistas plásticos portugueses contemporâneos, cujas obras não precisam de apresentação. Se alguma vez sonhou em adquirir uma obra de qualquer um destes artistas, saiba que para além do valor estético e sentimental que possam ter, representam também uma oportunidade de negócio imperdível.
Os artistas e as obras
1. Artur Bual
Escultor, ceramista, mas sobretudo pintor, Artur Bual (1926-1999) inicia a sua atividade artística na década de 50, período de grande efervescência artística no panorama nacional. A sua obra integra diversas coleções, das quais destacamos, a título de exemplo, a do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
2. Cruzeiro Seixas
A obra de Cruzeiro Seixas atravessa os períodos expressionista, neo-realista e surrealista da arte em Portugal. Todavia, será no âmbito do movimento surrealista que a sua obra deixará uma marca profunda. A Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão), através do seu Museu do Surrealismo, possui grande parte da coleção do artista, doada pelo mesmo em 1999.
3. Fernanda Fragateiro
A obra de Fernanda Fragateiro (n. 1962) move-se no âmbito da instalação e da obra em site-specific. É uma referência nestes domínios. Parece interessar-lhe a performance do espectador em relação à obra e ao espaço onde esta se encontra. Também é autora de projetos de arte urbana e de projetos de ilustração.
4. Joana Vasconcelos
No panorama artístico nacional desde a década de 90, a obra de Joana Vasconcelos é reconhecida nacional e internacionalmente. Participou na 51ª, 55ª e 56ª Bienal de Veneza, em 2010, 2013 e 2015 respectivamente. Em 2010 teve direito a uma retrospectiva no Museu Coleção Berardo e uma exposição em Versailles (Paris) em 2012.
5. Júlio Pomar
Júlio Pomar é um dos artistas cuja obra atravessa não só os universos da pintura, do desenho, da gravura e da serigrafia, mas também da crítica e da ensaística. A sua produção artística inicia-se na segunda metade da década de 40 no âmbito do movimento neo-realista português.
6. Júlio Resende
Sobre o mestre Júlio Resende (1917-2011), cuja produção artística se iniciou na década de 40, o crítico de arte Fernando Pernes escreveu: “Com Resende, pintor de uma era pós-picassiana, esse signo expressionista-construtivista traduziu-se em perene fidelidade a uma paisagem e a uma iconografia reconhecivelmente portuguesas, envoltas numa melancolia de longa tradição lírica nacional e numa oscilação pendular de solicitações contraditórias, iniciando-se e resolvendo-se sob tónica expressionista.”
7. Julião Sarmento
Sarmento iniciou a sua atividade artística na década de 70 no domínio da pintura. Ainda nesta década, começa a diversificar os suportes da sua produção, fazendo uso de filmes Super 8 mm, fotografia e som. Voltará à pintura mais tarde, recorrendo sistematicamente a símbolos do seu universo artístico – espaços arquitectónicos e o corpo feminino (tão central no conjunto da sua obra). Muito conhecidas são as obras que integram o ciclo das chamadas ‘pinturas brancas’ e o ciclo das ‘silhuetas negras’ sobre fundo branco. Representou Portugal na 47ª edição da Bienal de Veneza, em 1997, e é um artista referenciado não só a nível nacional, mas também a nível internacional.
8. Mário Cesariny
Dos artistas plásticos portugueses destacamos a obra de Mário Cesariny (1923-2006), um dos expoentes máximos do movimento surrealista português. Para além da pintura, da colagem e dos cadavre-exquis, Cesariny dedica-se à poesia, aliando-a, por vezes, à sua prática pictórica. O seu legado artístico, que fala sobretudo de subversão, espontaneidade, non-sense, pertence ao espólio do Museu do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda.
Vencedor do Grande Prémio EDP em 2002, foi condecorado em 2005 pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
9. Vieira da Silva
Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), outro dos mais conceituados nomes da arte portuguesa, é autora de uma vasta obra caracterizada pelas suas geometrias (im)precisas de carácter abstracto. Não nos conseguimos alhear da ideia de que a sua obra nos remete para paisagens emocionais, as quais se concretizam numa espécie de manta de retalhos que tece num labor contínuo, qual Penélope.
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