Luís Seco
Luís Seco
19 Fev, 2017 - 10:15

5 lugares para visitar na Europa em 2017

Luís Seco

Paris, Londres, Amesterdão, Roma, o Vale do Loire, as Terras Altas escocesas… Estes destinos facilmente entram na lista de todos os viajantes para, mais ou menos brevemente, visitar.

5 lugares para visitar na Europa em 2017

Para além destes, mais conhecidos e publicitados, existem muitos outros para conhecer na Europa. Estas sugestões de lugares a visitar na Europa em 2017 incluem cidades e cenários naturais. Todas facilmente acessíveis e à sua espera.

5 lugares a visitar na Europa que não pode perder

Budapeste, Hungria

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Fonte: Max Pixel

Começamos com a capital da Hungria, também conhecida como a Paris do Leste europeu. Esta cidade não está, certamente, entre as primeiras escolhas dos viajantes para umas férias mais longas ou uma “escapadinha” de fim de semana. Mas Budapeste merece que lhe seja dada mais atenção e tem potencial para agradar a tipos diferentes de visitantes.

Rivalizando com Viena, a capital do Império Austro-Húngaro, durante o apogeu da dinastia dos Habsburgo entre os séculos XVIII e XIX, Budapeste apresenta uma arquitetura lindíssima que conta a sua história. O facto do Rio Danúbio separar a montanhosa e aristocrática Buda da mais plana e comercial Peste adiciona romantismo, representado também nas elegantes pontes como a Ponte das Correntes, a Ponte Isabel ou ainda a bonita Ponte da Liberdade.

Para visitar, há que não esquecer os seguintes pontos importantes: Termas Gellért, Termas Szechenyi, Avenida Andrassy, Parque da Cidade, Praça dos Heróis, Castelo de Buda, Basílica de Santo Estêvão, Igreja Matias, Ópera Estatal Húngara, Mercado Central de Budapeste, Parlamento Húngaro, Váci utca (Rua Váci), Igreja da Gruta, Museu Nacional Húngaro, Praça Deák Ferenc, estátua Pequena Princesa, Ilha Margarida,…

Faça o que fizer, Budapeste vai encantá-lo. Veja as duas margens da cidade a partir de um Cruzeiro no Rio Danúbio. Mime-se e traga recordações. Daquelas que se compram nas lojas mas também da comida e dos momentos vividos. Vai querer voltar um dia.

Jungfraujoch, Suíça

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Situada numa zona encantadora dos Alpes Suíços chamada Jungrau-Aletsch que é Património Mundial UNESCO, Jungfraujoch está no topo da montanha. É a estação mais alta, “O topo da Europa”, onde qualquer pessoa consegue chegar sem precisar de escalar como os mais experientes alpinistas.

Antes de se “aventurar” a subir, escolha a interessante cidade de Interlaken, cujo nome claramente remete para a sua localização entre os lagos Brienzersee e Thunersee, como a sua base.

Depois de visitar as ensurdecedoras cascatas de Trümmelbach, apanhe o comboio para o topo em Grund. Depois de deixar o verde para trás (mesmo em pleno verão), mude de comboio na estação de Kleine Scheidegg e comece a subir já com os picos gelados na janela. Pelo menos até atravessar o túnel com cerca de 7km, que tem pendentes até 25%…

O que há lá em cima? Um Palácio do Gelo, o terraço do Observatório científico Sphinx, o planalto com “neve eterna” com percursos marcados, um restaurante com vista panorâmica para o glaciar de Aletsch, um parque de ski e snowboard com atividades como passeios de trenós puxados por huskies e corda tirolesa. E uma vista de tirar a respiração. 

Edimburgo, Escócia

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Normalmente, a visão que nos vem à cabeça quando pensamos na Escócia é a das suas ilhas e Terras Altas com uma natureza intocada e deslumbrante e não a sua capital Edimburgo. Por isso, acabamos por ser surpreendidos por uma pequena mas atraente capital com um encanto muito próprio.

O centro de todas as atenções é a Royal Mile (Milha Real), uma sucessão de ruas que liga o Palácio de Holyroodhouse ao Castelo de Edimburgo. Pelo meio, encontramos o Parlamento Escocês, o Museu de Edimburgo, a Catedral de St. Giles e alguns outros pontos mais turísticos.

Para os amantes de museus, a cidade não desilude: National Museum of Scotland, Scottish National Gallery, Scottish National Portrait Gallery, The Museum on the Mound, The Museum of Childhood, Royal Scottish Academy, entre muitos outros. Aqueles que preferem andar pelas ruas vão querer subir para apreciar a vista desde Calton Hill, onde a noite tarda a chegar no verão. Ainda no centro, bem no centro, os Jardins de Princes Street convidam a deixar passar o tempo.

Não podemos esquecer a tradição dos pubs que, por estas bandas, é forte. Quanto mais longe das zonas turísticas, melhor. Para degustar uma cerveja ou um bom whisky escocês. Em alternativa, siga em direção ao Scotch Whisky Heritage Center e aprenda tudo sobre a história deste ex-libris da Escócia.

Montanhas Dolomitis, Itália

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As Dolomitis fazem parte dos Alpes e ficam no nordeste da Itália. Este grupo montanhoso onde encontramos um parque nacional (e alguns outros regionais) é património mundial desde 2009, quando a UNESCO reconheceu a sua beleza. Mas não é só por este motivo que os visitantes chegam.

Este é um destino mundialmente famoso para os amantes dos desportos ao ar livre. Durante o inverno o ski é rei. No verão (e fim da primavera/início de outono) as opções são a escalada, caminhadas, BTT, BASE jumping, parapente, asa delta.

Podemos dizer que a meca, o paraíso para os entusiastas de desportos de inverno, é Cortina d’Ampezzo, com neve perfeita ao longo de praticamente toda a estação fria nos seus 115 km de encostas.

Para quem prefere apreciar as vistas, os cumes brancos e lagos que os refletem juntamente com o céu vão deixá-lo entretido enquanto conduzir nas impressionantes estradas, cujas paragens frequentes o levam a experimentar a alma italiana do bem receber, cultura e gastronomia.

Não perca a Grande Strada della Dolomiti, um percurso apaixonante entre Cortina d’Ampezzo e a capital da região, Bolzano.

Parque Nacional de Monfragüe, Espanha

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Fica bem mais perto de Portugal do que as sugestões anteriores, logo na província de Cáceres, Extremadura espanhola. Estes “montes densos” (do nome romano mons fragorum) encerram habitats de bosque e matagal mediterrâneo, montado, rochedos e massas de água. Estas últimas correspondendo aos rios Tejo e ao seu afluente Tiétar.

Pode-se atravessar o parque de carro, parando nos diversos miradouros e encontrando, aqui e ali, alguns casais de veados em perfeita liberdade. Longe da estrada, com muita, muita sorte, talvez uns sacarrabos, lontras europeias ou o lince ibérico em vias de extinção.

As aves têm nos grandes penhascos o local de eleição para viver. O destaque vai para o Salto del Gitano (Salto do Cigano), um rochedo enorme.

Pousados ou a voar por cima das nossas cabeças com o vento sobre as asas a anunciá-las pairam grifos, abutres-negros, cegonhas-pretas, águias-imperiais, águias-perdigueiras, águias-reais, falcões-peregrinos, abutres-do-Egipto e bufos-reais. Entre muitas outras pequenas aves, claro.

A forma ideal de explorar o parque natural é alojar-se numa das suas pequenas povoações e acordar tranquilamente de manhã pronto para seguir a pé no itinerário escolhido por si (7, 8,5, 10 ou 16 quilómetros). Sempre com uma paisagem única como companhia.

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