O Banco de Portugal estabeleceu limites nas taxas de juro para os depósitos a prazo de 6 meses, que não pode ir além dos 3,56%.
Para os depósitos a 3 meses, o limite fixou-se nos 3,01%, no entanto, a realidade é que em ambos os prazos, os bancos ultrapassam esses limites, na ânsia de captar novos depósitos.
Os portugueses estão a fugir dos depósitos com prazos curtos e procuram prazos mais alargados, sendo que os depósitos a prazo acima de dois anos “engordaram” em Fevereiro cerca de dois mil milhões de euros.
A verdade é que as taxas de juros nos prazos mais longos são mais atractivas e por isso os investidores estão a realocar as suas poupanças, privilegiando aplicações com prazos mais longos.
Ainda neste tema, recorde-se que a DECO lançou a campanha “Movimente o seu dinheiro”, uma vez que foi detectado que todos os anos os portugueses deixam de ganhar 1500 milhões de euros ao fazerem más opções financeiras.
Os motivos para este comportamento prendem-se com inércia, comodismo ou medo da burocracia, no entanto, o movimento procura acabar com a fidelização quase cega ao banco actual e sensibilizar os consumidores para a importância do seu dinheiro.