Share the post "Boom dos smartphones em Portugal: quais as escolhas dos portugueses?"
Portugal é um país de contrastes. Se, por um lado, a taxa de inserção dos smartphones na população ainda é menor do que no resto da Europa, a venda destes gadgets é muito elevada – e cada vez maior. Dados que nos permitem traçar dois perfis do consumidor português – e refletir sobre o verdadeiro boom dos smartphones em Portugal.
Por um lado, prevalece ainda o consumidor tradicional que privilegia os feature phones e para quem o telemóvel é um simples meio para comunicar – um em cada cinco telemóveis em Portugal é, ainda, um dispositivo básico.
De uma outra perspetiva, existe o consumidor vanguardista e que se encontra a par de todas as tendências. Para este consumidor, que é cada vez mais representativo da nossa sociedade, o smartphone é muito mais do que um meio: é o utensílio base para o dia a dia.
Acredito, no entanto, que é uma questão de tempo até que toda a população se enquadre neste perfil. As novas gerações provam-no. Ainda assim, dentro deste leque de consumidores, podemos distinguir preferências e comportamentos.
Boom dos smartphones em Portugal: do que gostam os portugueses?
As marcas de eleição: Samsung e Apple na liderança
Com o passar dos anos, surgiram marcas que souberam renovar-se e olhar para o futuro de forma estratégica e muito inteligente. É, obviamente, o caso da Apple e da Samsung, os líderes deste mercado. São duas insígnias que prevalecem no leque de preferências dos portugueses e que dispensam apresentações.
O lançamento de um novo modelo tem um impacto internacional enorme e Portugal não é exceção. De momento, os modelos mais procurados por cá são: iPhone 6s, iPhone 7, da Apple, e o Galaxy S8, S8+ e S7 Edge, da insígnia sul coreana.
Existe uma grande percentagem de consumidores portugueses que se encontra a par de todas as novidades e lançamentos de smartphones, e que optam por trocar de telemóvel todos os anos. No entanto, o mais frequente – no consumidor vanguardista -, é fazer a substituição do smartphone de dois em dois anos.
Dentro deste leque de pessoas, é cada vez menos frequente esperarem três ou quatro anos para mudarem o telemóvel. E é fácil de perceber porquê. Para além da máxima de que as novas gerações de smartphones têm um período de durabilidade inferior aos primeiros telemóveis, a verdade é que quatro anos neste mundo digital é um intervalo muito extenso. O telemóvel que compro hoje, daqui a quatro anos vai estar completamente desatualizado.
Loja física ou online: o que preferem os consumidores?
O consumidor português enquadra-se na linha do consumidor europeu: apesar de continuar a preferir as lojas físicas, está cada vez mais a optar pelas compras online – muito mais cómodas.
No entanto, são um pouco reticentes pelo receio de serem burlados online. Atualmente, um dos principais desafios das plataformas de venda online é conseguir a confiança do consumidor. A confiança é crucial, e para isso precisamos de destacar a segurança como ponto central do nosso trabalho.
Investimento do consumidor português: os telemóveis em segunda mão
Portugal é um dos países europeus onde o preço médio de compra dos telemóveis é mais baixo. Um facto que se justifica, obviamente, pelo baixo poder de compra dos portugueses e pela crise que o nosso país enfrentou nos últimos anos.
É também, por isso, que os smartphones em segunda mão são bastante procurados. O consumidor mais moderno que privilegia e deseja obter gadgets com tecnologias ponta de gama prefere comprar um bom telemóvel em segunda mão do que um telemóvel novo e que não preencha todos estes requisitos. Por exemplo, estes clientes optam por investir 300 a 500 euros num iPhone 6s em vez de comprarem um modelo novo desse preço, mas com características bastante inferiores.
Vale, neste ponto, lembrar que a relação qualidade/preço de um usado praticamente novo é bastante satisfatória e muito inferior à do preço do smartphone no mercado dos novos.
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