Ekonomista
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14 Dez, 2016 - 12:41

Cancro do fígado: tratamentos e factores de risco

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O cancro do fígado é o sexto tumor que ocorre mais frequentemente.

Cancro do fígado: tratamentos e factores de risco

O fígado é a maior glândula do organismo. Localiza-se do lado direito do abdómen e é constituído por milhões de células que apresentam organização espacial característica, em veias, artérias e canais biliares. Quando o Cancro do fígado ocorre, o tumor pode atingir os diversos tipos de tecido do fígado.

Factores de Risco

  • Cirrose – formação de cicatrizes ou nódulos que bloqueiam a circulação do sangue, em geral, provocada pelo uso abusivo de álcool 
  • Infecções crónicas causadas pelos vírus das hepatites B e C
  • Doenças metabólicas, como a esteatose (acumulação de gordura no fígado) e diabetes
  • Consumo frequente de álcool 
  • Consumo de esteroides anabolizantes
  • Lesões pré-malignas
  • Obesidade

Tratamentos do Cancro do Fígado

A escolha do tratamento mais adequado para cada caso recai numa série de factores, como o estado e a evolução da doença, a idade do doente, as suas condições clínicas e da função hepática.
Nem sempre é possível obter uma cura definitiva, mas é sempre viável prolongar os benefícios do tratamento por mais tempo, tendo sempre em conta a qualidade de vida.
Quando o cancro do fígado é detetado em fase inicial o objetivo do tratamento é a cura.

Nestes casos existem três tipos de tratamentos mais utilizados:



Remoção cirúrgica do tumor

A remoção do tumor através de cirurgia, é uma opção de tratamento utilizada, principalmente, em pacientes com o fígado ainda pouco afetado e que não apresentem cirrose hepática.


Transplante de fígado

O transplante de fígado é um procedimento extremamente delicado e restrito. Para avançar para esta opção de tratamento é necessário que sejam preenchidas uma série de requisitos que permitam, não só conferir algum grau de segurança no procedimento, como também aumentar as probabilidades de sucesso do mesmo.


Ablação local ou a quimioembolização transarterial

A espera por um dador compatível pode ser demorada e, de forma a evitar a evolução do tumor, o doente deve ser submetido a tratamentos alternativos ao transplante.
Nos casos em que se prevê que a espera seja superior a meio ano, a equipa médica poderá propor outros tratamentos como a ablação local ou a quimioembolização transarterial.

Em fases em que o tumor já se encontra mais desenvolvido, este tratamento pode ser utilizado com o objetivo de aliviar alguns sintomas causados pelo cancro.
A quimioembolização transarterial, geralmente, não é utilizada quando:

  • Existe cirrose hepática em grau avançado
  • Já existam tumores espalhados noutros lóbulos do fígado e/ou noutras partes do corpo
  • Na presença de trombose na veia porta (formação de coágulos sanguíneos na principal veia do fígado)

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