As quebras de vendas do sector automóvel obrigam as marcas a reposicionarem-se no mercado de forma a fazer face à crise e assim recuperarem de anos negros para o sector.
Segundo o Jornal de Negócios, a redução das taxas de juro é a estratégia a seguir: conceder condições mais vantajosas do que os próprios bancos. O crédito automóvel torna-se assim bem mais apetecível, com juros perto do zero, e com valores mais baixos do que praticam no crédito à habitação.
Algumas marcas – recorrendo às suas financeiras, que beneficiam dos menores custos de crédito – conseguem assim oferecer financiamentos que arrasam a oferta financeira do banco tradicional. Um claro exemplo é a Renault, no modelo Mégane que oferece taxa de 0% em financiamentos a cinco anos. De facto, as financeiras dos fabricantes automóveis – Renault, Audi, Volkswagen – gozam de uma grande vantagem competitiva, oferecendo créditos muito mais baratos.
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Em boa verdade, as taxas de juro do crédito automóvel estão assim abaixo das taxas do crédito para compra de casa sobretudo os spreads, que atingiram recentemente novos mínimos históricos. Assim, enquanto marcas como a Renault, a Audi, ou a Volkswagen, apresentam taxas de “leasing” entre 1,200% e 4,310%, segundo revela o Jornal de Negócios, a banca tradicional anuncia taxas de crédito à habitação entre 5,444% e 7,424%.
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