Share the post "Como redigir uma carta de candidatura espontânea bem sucedida"
A carta de candidatura espontânea é uma carta que acompanha um CV, redigida por alguém que procura candidatar-se a um emprego e é dirigida a um empregador, com o objetivo de se dar a conhecer e conseguir vir a ser contratado.
Quando o envio de uma carta de candidatura espontânea é bem sucedida, o primeiro passo é o candidato ser chamado para uma entrevista.
Mas para que isso aconteça, não basta ter um CV invejável – a carta de apresentação também poderá ter um papel importante ao fazer recair sobre o candidato os holofotes do interesse por parte dos empregadores.
A carta de candidatura espontânea é importante
A primeira impressão convém que seja positiva, e não é nada difícil consegui-lo, mas mesmo assim vemos, por vezes, ótimos profissionais ficarem na sombra durante tempo demais, ao não serem notados mesmo pelos recrutadores mais experientes.
Convém não esquecer que muitos processos de recrutamento para cargos apetecíveis são alvo de centenas ou milhares de concorrentes. Por vezes é humanamente possível analisar da melhor maneira todos esses CV e respetiva carta de candidatura espontânea.
Então o que deverá conter uma carta de candidatura espontânea para que seja infalível?
Em termos gerais, uma carta de candidatura espontânea deverá sempre conter informação que serve para:
- Apresentar a candidatura;
- Informar que o envio do currículo foi realizado;
- Solicitar a realização de uma entrevista de emprego e pode ser utilizada em duas situações distintas: em resposta a um anúncio ou ao fazer uma candidatura espontânea.
Em termos mais específicos, a carta de candidatura espontânea deverá estar redigida de forma personalizada, para ir ao encontro do emprego a que estamos a concorrer.
Regra número 1 da carta de candidatura espontânea
Por isso, a regra número um é evitar fazer uma carta “generalista”, que sirva para concorrer a muitos empregos diferentes. Uma carta de candidatura espontânea assim facilmente vai ter o efeito de o recrutador passar os olhos por ela, e se não bocejar, com certeza não vai reter qualquer “sumo” dali.
Regra número 2 da carta de candidatura espontânea
Agora vamos dar atenção ao aspeto mais formal da carta, que deverá ser redigida de forma clara e concisa, sem erros gramaticais nem ortográficos. Para conseguir chegar à forma ideal, é conveniente que sejamos cuidadosos e dar primazia ao rigor, e redigir sem pressas, e depois ler, reler, e ir corrigindo até termos a certeza que está no “ponto”.
Um ótimo truque é voltar a ler a carta no dia seguinte – a nossa cabeça vai estar fresca, em modo perfeito para conseguirmos afinar um texto que se requer simples, conciso, e bem adaptado ao objetivo que se propõe, que é causar boa impressão e despertar a atenção por parte de quem o ler.
Regra número 3 da carta de candidatura espontânea
Agora que já temos uma estrutura sólida construída, é fulcral que o conteúdo da carta de candidatura espontânea demonstre que o candidato sabe:
- Quais são as necessidades do empregador
- Competências e demais características procuradas na função a que nos candidatamos
- Quais são os meus objetivos
- Porque sou a pessoa certa para as funções requeridas
- Porque escolhi querer trabalhar nesta empresa em detrimento de outra
- O que sei sobre esta empresa
- O que é que eu tenho que poderá acrescentar valor ao trabalho da empresa
Regra número 4 da carta de candidatura espontânea
A regra número 4 exige um ligeiro trabalho de pesquisa. O tratamento pessoal poderá fazer a diferença, e é importante que a carta seja remetida à pessoa certa. Não colocar nenhum nome de remetente revelará desde logo um aspeto que já mencionamos neste artigo – que se trata de uma carta genérica.
Além disso, é revelador de outra coisa: que poderá desconhecer quem desempenha essas funções na empresa, que não lhe interessa saber quem irá receber e ler o seu CV.
Não sendo este um aspeto fulcral que poderá deitar tudo a perder, poderá ser mais um ponto a seu favor, que quem sabe poderá fazer alguma diferença no resultado final.
Regra número 5 da carta de candidatura espontânea
Redigir uma boa frase de abertura e rematar com um bom final. Esta na verdade é uma boa dica para qualquer tipo de apresentação, escrita ou falada. Pense que milhares de cartas que irão competir com a sua vão começar com frases de abertura típicas como: “venho por este meio”… e despedir-se com frases como “assim me subscrevo, com os meus melhores cumprimentos.” Ser mais uma a repetir esses chavões não vai surtir qualquer tipo de efeito vantajoso.
Aqui o truque é sermos nós mesmo a escrever, como se estivéssemos a falar, ao invés de copiar frases demasiado batidas.Escolha uma frase original, que poderia realmente ser proferida por si, com entusiasmo e que revele originalidade.
Regra número 6 da carta de candidatura espontânea
Não mencionar falhas no seu CV. Se por alguma razão não tiver realizado aquela ação de formação que normalmente quase toda a gente tem na profissão X, não o diga. Passe á frente.
Regra número 7 da carta de candidatura espontânea
Não mencionar salário. Deverá sim ter essa discussão mais tarde quando for ou estiver em vias de ser contratado, mas nunca numa carta de apresentação.