Nem sempre são as empresas a dispensar os funcionários. Há muitos casos em que é o próprio profissional a deixar o emprego, seja porque surgiu uma nova (e melhor) oportunidade de emprego ou porque sentem que precisam de mudar e dar um novo rumo às suas carreiras, por exemplo. As razões cada um saberá. Mas se também você está decidido a dar esse passo é importante que saiba como o fazer. E uma coisa é certa, para o fazer bem vai precisar de uma boa carta de demissão. Veja como proceder.
Carta de demissão: uma questão de escrita
Memorize isto: na hora da saída deve ter alguns cuidados, desde a escrita da carta de demissão à entrega da mesma e notificação da sua saída aos seus empregadores. Seja qual for a razão que motiva a sua saída do seu emprego atual deve assegurar que sai com “elegância” e decoro, de forma a manter uma boa relação com os seus atuais (brevemente antigos) empregadores e deixar uma boa imagem.
Muito desses cuidados recaem sobre a linguagem e o tom que utiliza na sua carta de demissão. Lembre-se que é através dela que apresenta a sua intenção de deixar o seu emprego e as suas motivações e (mesmo que não sejam as melhores) não deve deixar-se levar por eventuais animosidades. Até porque se fizer as coisas bem feitas mostra profissionalismo e capacidade de lidar até com as situações mais delicadas. Lembre-se que o universo do recrutamento pode ser muito pequeno e nos dias que correm as informações viajam à “velocidade da luz”. A última coisa que quer é que os seus futuros empregadores recebam referências negativas sobre o seu carácter ou profissionalismo.
E se já está mesmo decidido e pronto a redigir a sua carta de demissão, vamos a isso.
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Uma carta de demissão com “classe”
Escrever uma boa carta de demissão não é tão difícil como possa pensar. No fundo, só precisa de respeitar algumas regras. Veja quais são.
1. Seja direto
Não há razões para florear ou alongar demasiado a sua carta de demissão. Esta carta tem um objetivo que é anunciar a sua saída, portanto, faça isso.
2. Mantenha um tom positivo
Mais uma vez, independentemente das razões para a sua saída não use a sua carta de demissão para expor os seus ressentimentos. Como dissemos antes é preferível sair bem e com “classe” e deixar uma boa imagem no seu rasto, a criar uma imagem negativa e pouco profissional. Acredite ou não, a sua atitude na hora da saída vai fazer toda a diferença para o seu futuro profissional. E depois, a decisão é sua, pelo que certamente sai para melhor, por isso não se agarre ao passado. Seja profissional e mantenha um tom positivo.
3. Agradeça
Não deixe de agradecer ao seu empregador pela oportunidade que lhe deu. Pode inclusivamente mencionar algumas das experiências mais positivas que viveu ou enumerar alguns projetos nos quais mais apreciou trabalhar. Lembre-se que hoje pode estar de saída, mas não sabe se amanhã não vai necessitar deles novamente (para darem referências profissionais suas ou até para voltar a trabalhar com eles, por exemplo). Mais uma vez, assegure que mantem uma boa relação profissional com a empresa.
Não deixe “pontas soltas”
Escrever uma carta de demissão, seguindo as regras básicas não é difícil. Afinal só precisa de incluir os dados da pessoa a quem endereça a carta, a informação de que se demite das suas funções (e se assim o entender, o porquê), a data e duração do aviso prévio (quando aplicável) e a data da sua saída. Esta é a parte fácil. O difícil é garantir que “alimenta” uma boa relação profissional com os seus empregadores.
A estes cuidados, aproveite e junte mais um. Não deixe os seus empregadores “perdidos” no meio da informação e do trabalho. Apresente a sua demissão, mas deixe as coisas orientadas para que os seus colegas (ou substitutos) possam assumir os projetos sem dificuldade. Pode não fazer parte da carta de demissão, mas considere isto um extra, uma prova do seu profissionalismo.
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