Desde o dia 1 de julho, a carta verde do seguro automóvel passou a ser impressa numa folha branca, tal como esclareceu a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) através de comunicado. Ainda assim, o dístico destacável, para colocar no espelho, continua a ser verde.
O esclarecimento surge em resposta às dúvidas de muitos condutores que terão recebido das suas seguradoras a informação de que “a partir de 1 de julho, o Certificado Internacional de Seguro Automóvel, usualmente designado por carta verde, deixaria de ser impresso em folha verde para passar a sê-lo em folha branca”.
A alteração, contudo, não retira validade aos documentos emitidos anteriormente, sendo que, caso a apólice tenha o prémio fracionado, as cartas verdes emitidas após o dia 1 de julho já seguirão no novo modelo.
De acordo com a DECO, esta alteração visa simplificar e flexibilizar alguns procedimentos, em prol dos clientes e beneficiários dos seguros. “Agora, as cartas verdes podem ser enviadas por correio eletrónico e a preto e branco, para imprimir, o que permite contornar eventuais atrasos dos correios”, lê-se na nota.
Recorde-se que a carta verde é um documento que, habitualmente, vem anexado ao certificado de apólice de seguro e que substitui o certificado de apólice de seguro. É uma garantia de cobertura mínima obrigatória de responsabilidade civil em caso de acidente no estrangeiro.