É já prática comum do Banco de Portugal, desde o fim de 2009, definir os valores máximos de juros que a banca pode praticar no que respeita aos produtos de crédito ao consumo.
A partir de Abril, vai vigorar a taxa de juro de 34,3% para os cartões de crédito, linhas de crédito e contas correntes bancárias. E assim fica reforçada a ideia que desde que o Banco de Portugal passou a publicar as taxas máximas, as referentes aos cartões de crédito estão sempre a aumentar.
Em relação aos outros produtos, saiba que a banca pode praticar no máximo até 19,1% para o crédito pessoal. Nos créditos de formação, saúde, crédito para energias renováveis e locação financeira de equipamentos, os juros terão como tecto máximo de 6,1%, entre Abril e Junho.
Já o crédito automóvel apresenta taxas diferentes, dependendo se se trata de um carro novo ou usado e o tipo de contrato efectuado.
No caso de adquirir um automóvel por locação financeira ou ALD, terá uma taxa de 8% se for um carro novo e 9,2% se for usado.
Com reserva de propriedade, a taxa sobe para 11,5% no caso de veículos novos e 15,2% para os usados.
O Banco de Portugal passou a estabelecer tectos para as taxas de juro no crédito ao consumo de forma a evitar a prática da usura. A usura é a prática de uma TAEG superior em 1/3 da “TAEG média praticada no mercado pelas instituições de crédito ou sociedades financeiras no trimestre anterior”. Recorde-se que a TAEG é o custo total do crédito para o cliente.