Um check-up médico é algo que todos, sem exceção, deviamos fazer pelo menos uma vez por ano. Ele diz-nos como está o nosso corpo e quais os aspetos da nossa saúde que devemos vigiar com mais cuidado.
Além de haver consultas chave, há também exames imprescindíveis para ficar a saber qual o estado do nosso organismo. Se já não se lembra quando foi a primeira vez que visitou o seu médico de família, então este artigo destina-se particularmente a si. Assim, fique a perceber em que é que consiste um check-up médico e marque já o seu.
Check-up médico | Consultas
Médico de família
Fazer um check-up médico não implica visitar um clínico de cada especialidade, nem gastar imenso dinheiro em consultas e exames. Se tem médico de família, essa deve ser a primeira pessoa a visitar. Dirija-se ao seu centro de saúde ou, em alternativa, marque consulta para um clínico geral num hospital ou serviço privado.
Desta forma, o objetivo é que o profissional de saúde lhe faça um exame geral, verificando, essencialmente, o seu peso, tensões e batimentos cardíacos. Depois, ele deverá prescrever alguns exames, como análises de rotina, ao sangue, à urina e às fezes. Se o médico já conhecer o seu historial clínico, então esta avaliação ainda será mais fácil e eficaz.
Ginecologista
No mínimo uma vez por ano, as mulheres devem visitar o seu ginecologista para exporem todas as suas preocupações ou dúvidas do foro ginecológico. Além disso, nesta consulta, podem fazer o rastreio oncológico (a citologia do colo do útero); falar sobre sexualidade e métodos contracetivos; definir um plano pré-concecional, se estiver a pensar engravidar; entre outros tópicos fundamentais para a saúde e bem-estar femininos.
Dentista
São poucos os que gostam, mas ir ao dentista pelo menos uma vez por ano é mesmo importante. Tal permite não só resolver problemas existentes, como prevenir outros tantos, já que uma boa ou má saúde dentária afeta todo o organismo.
Check-up médico | Exames
Citologia do cólo do útero
Já aqui falámos deste exame. Ele deve ser realizado até 3 anos após ter iniciado atividade sexual. Depois, deve ser repetido, no mínimo, de 3 em 3 anos, se tudo estiver bem. O exame das células do colo do útero é fundamental, pois é através dele que se diagnostica cancro do colo do útero.
Mamografia
Outro exame importantíssimo a que nenhuma mulher deve “fugir”. A mamografia permite detetar a existência ou não de algum tumor mamário, portanto a partir dos 45 anos de idade, todas as mulheres devem realizar este exame. Contudo, se tem na família casos próximos desta doença, então deve antecipar para os 40 anos de idade a execução deste exame.
Toque retal
A próstata está na origem de muitas doenças e problemas de saúde dos homens, principalmente a partir de determinada idade. Por essa razão, a recomendação é para que controle os níveis de PSA, mas que também faça os exames disponíveis para controlo e exame do estado da sua próstata. Esta pode ser a forma mais imediata de detetar complicações precocemente.
Colonoscopia
Sendo possível fazer no Serviço Nacional de Saúde e com sedação, este exame deve ser feito por quem tem casos de cancro colo-retal na família e já tem mais de 50 anos de idade. Este exame é capaz de detetar lesões malignas ou pré malignas no intestino. Daí o seu importante papel na deteção precoce de problemas e complicações.
Rastreio visual
Outra maneira de pôr este check-up médico em prática, sem gastar muito dinheiro, é estar atento aos vários rastreios de saúde que se realizam de norte a sul do país e que, na grande maioria dos casos, têm a vantagem de serem gratuitos.
A partir dos 40 anos, é muito importante que seja feito um exame à visão, em que se pode avaliar, por exemplo, o risco de glaucoma. Indivíduos que já sofram de problemas visuais devem fazer este check-up mais do que uma vez por ano.
Desintometria óssea
Para os séniores, mas também para quem já sofre regularmente de dores nos osso, fazer este exame permite medir a densidade óssea e, assim, avaliar o perfil do indivíduo e possíveis doenças e problemas associados, como por exemplo a osteoporose. Este diagnóstico é fundamental para proceder à prescrição de um tratamento que, mesmo que não cure, pode atenuar os sintomas e as dores.