A medida já existe há muito e está prevista no acordo tripartido de 2012, mas a verdade é que tem sofrido constantes adiamentos. Trata-se do cheque-formação que o Governo pretende agora implementar em 2015.
Esta notícia surge da apresentação realizada pelo Secretário de Estado do Emprego e do Parlamento, onde é revelado também que o objectivo da implementação do cheque-formação é “a promoção da qualificação e da empregabilidade”.
À luz do compromisso assinado pelo Governo, patrões e UFT, este cheque-formação “servirá para financiar a formação que decorra da iniciativa individual do trabalhador. Este instrumento destina-se a empresas e trabalhadores, mas também deverá chegar a desempregados inscritos nos centros de emprego”, segundo refere o acordo.
Outro dos pontos que é ditado pelo Executivo de Passos Coelho, passa pela vontade do mesmo em avaliar as obrigações das pessoas desempregadas, “designadamente a respeito da evidência da procura activa de emprego e da disponibilidade para o trabalho”.
Mas o executivo vai mais além e assegura que a ideia é também dar seguimento a uma parceira entre serviço público e privado na área da colocação de desempregados, medida essa que também está em cima da mesa há algum tempo. Espera-se agora que, tanto a iniciativa do cheque-formação como outras, possam ver a luz do dia.
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