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Os motores a gasóleo têm os dias contados. As diretivas do Acordo de Paris, que versam a obrigatoriedade da redução de emissões de CO2, e a necessidade de melhorar a qualidade do ar que se respira nas grandes urbes estão entre as principais razões que levaram muitas cidades a banir os carros a Diesel. E a consensualização destas políticas ditas verdes parece que será uma realidade a curto prazo.
15 cidades que já proibiram a entrada de carros a Diesel
O cerco está a apertar-se para os veículos diesel, que, já a partir de 2025, serão completamente proibidos em muitas cidades europeias e não só. Antes disso, só será permitida a circulação dos modelos (sem diferenciar o tipo de combustível) mais recentes e mais amigos do ambiente. Ou seja, posteriores a 2014.
Paris, Madrid, Atenas e o governo mexicano são os principais mentores desta medida. Em conjunto, prometeram banir os motores a gasóleo das suas estradas. No entanto, os espanhóis foram ainda mais longe, ao anunciar que pretendem retirar os diesel do centro da capital já em 2020.
O Governo francês também decidiu proibir a venda de carros com motor de combustão (gasolina ou diesel) depois de 2040 e, mais importante do que isso, impedir a utilização do carvão como combustível já a partir de 2022. Bruxelas, por exemplo, já diz “adeus” ao gasóleo este ano, em 2018.
E o que dizer de um país como a Alemanha? A principal força económica da Europa que é, também, um dos principais centros da indústria automóvel viu, recentemente, o Tribunal Superior legalizar a proibição de veículos a Diesel em alguns dos seus estados, sobretudo nas cidades que ultrapassam limites máximos de dióxido de nitrogénio (NO2). Terá sido esta uma consequência indirecta do escândalo “Dieselgate”, que envolveu a Volkswagen?
O que é certo é que a venda deste tipo de veículos tem diminuído um pouco por toda a Europa e os motores a gasolina também não vão escapar ilesos a esta revolução que se está a viver na indústria automóvel.
As cidades que já baniram os diesel… e os carros a gasolina
De momento, as únicas restrições conhecidas dizem respeito aos veículos a gasóleo e aos veículos a gasolina mais antigos e mais poluentes que, tal como acontece em Lisboa, estão impedidos de circular no centro da cidade.
Ainda assim, há realidades bem mais complexas. Veja-se, por exemplo, os casos de Madrid e Barcelona, cuja qualidade do ar é por vezes tão nociva para a saúde pública que as autoridades têm imposto um sistema de circulação alternada, por matrículas pares ou ímpares e, em situações limite, têm impedido por completo a circulação.
Para já, e para melhorar a qualidade do ar que se respira nas grandes urbes com carácter permanente e sustentável, as cidades que aderiram a esta medida são as seguintes:
- Paris
- Bruxelas
- Londres
- Oxford
- Madrid
- Atenas
- Roma
- Milão
- Turim
- Berlim
- Hamburgo
- Estugarda (cidade berço da Mercedes e da Porsche)
- Munique
- Oslo
- Copenhaga
Apesar de as cidades listadas já estarem a restringir a circulação de veículos a Diesel – e de já se terem comprometido a curto prazo (e outras a muito curto prazo) banir permanentemente os veículos poluentes – há muitas outras que já se manifestaram a favor da medida.
Por exemplo, depois de Londres ter decidido que, a partir de abril de 2019, vai cobrar uma taxa para quem entrar no centro da cidade com veículos poluentes – sendo que após 2020 será absolutamente proibida a circulação deste tipo de automóveis -, há 35 outras cidades inglesas em vias de aderir em breve a este boicote.
Portanto, sendo este o cenário, será que ainda valerá a pena comprar um veículo com motor de combustão?