A gestão do risco de uma carteira é algo essencial para que o investidor se sinta confortável com as oscilações e não tenha um “ataque cardíaco” ao ver os seus investimentos perderem valor. Para lhe evitar problemas de saúde, deixamos cinco ideias:
O Risco não é algo mau à partida!
O progresso não se faz sem assumir riscos. Pode tomar mais ou menos risco. No entanto, se o seu objetivo é ter rendimento que se veja terá de tomar riscos. Caindo num lugar-comum, não se esqueça que o risco também é sinónimo de oportunidade. Se bem gerido, um bom nível de risco vai ajudá-lo a atingir os seus objetivos.
Compra de ativos reais:
Os ativos reais são bens físicos. Palpáveis. Os ativos reais têm sempre um valor associado, pelo que nunca perdem a totalidade do seu valor. Adicionalmente diz-nos a teoria financeira e a análise estatística que o investimento em matérias-primas (desde que utilizando o instrumento correto) faz muito bem para a diversificação do risco e redução da volatilidade da carteira.
Evite o investimento direto:
Muitos investidores particulares consideram-se com a capacidade de acertar em algumas ideias de investimento vencedoras. No entanto, ao comprar apenas uma ou duas ações (ou algumas mais) está a entrar no campo da especulação/jogo na bolsa e não está propriamente a investir. Existem fundos de investimento e outros produtos que possibilitam a diversificação do risco com baixo custo.
Defina limites:
Veja qual a perda máxima que está disposto a assumir e qual o ganho máximo a partir do qual deve sair do investimento. A ideia passa por controlar as suas emoções e saber como atuar em situações de extremos.
Cuidado com o risco cambial!
Assumir risco em moeda estrangeira não é tarefa para o comum dos investidores. Se quiser diversificar o risco, comprar fundos noutras moedas pode fazer sentido. Contudo, procure que o risco não seja superior a 5%-10% da sua carteira. Não invente. Ganhar dinheiro no mercado cambial – o mercado mais eficiente do mundo – é tarefa muito complicada!
Veja também: