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Tentando alertá-lo para a perigosidade e potenciais consequências desses atos, compilamos uma lista de 10 coisas que não deve fazer no trânsito.
À medida que vamos acumulando quilómetros de experiência, vamos adquirindo alguns hábitos e práticas, por vezes pouco aconselháveis, durante a condução.
Saiba, então, quais são.
10 coisas que deve evitar fazer ao volante enquanto está parado no trânsito
Mexer no telemóvel
Até pode parecer ser uma ação sem qualquer repercussão aquela de pegar no telemóvel para enviar uma mensagem ou ler as notificações enquanto estamos parados no trânsito.
Porém, esta é definitivamente uma das coisas que não deve fazer no trânsito. Reforçamos a ideia: NUNCA deve tocar no telemóvel enquanto está sentado ao volante de um carro na via pública.
Segundo um estudo de 2016 da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, está comprovado que mexer no telemóvel provoca não só uma menor atenção relativamente ao trânsito, e portanto uma maior propensão a acidentes, como também diminui a destreza de manusear o volante, uma vez que só o faz com uma mão.
Aliás, a falta de concentração, era à data desse acidente o maior causador de acidentes, sendo o uso do telemóvel um dos principais fatores de desconcentração. Aumenta a probabilidade de um acidente em 200%.
Além disso, segundo o Código da Estrada, utilizar o telemóvel enquanto conduz é uma infração grave sujeita a coima entre 250 a 1250 euros .Quanto aos pontos da carta, perderá três.
Portanto, a não ser que tenha um sistema incorporado de alta-voz ou um kit mãos livres, nunca o faça.
Fumar
Fumar prejudica não só a sua saúde como também o exercício da condução. A manobra de acender de um cigarro obriga-o a fazer malabarismos que, das duas uma, ou obriga-o a usar as duas mãos ou, se tiver maior destreza e conseguir fazer só com uma, diminui a concentração na estrada.
Apesar de não ser legalmente proibido, uma vez que irá colocar a mão esquerda de fora para deixar cair as cinzas, acaba por só utilizar uma das mãos durante a condução. Portanto, se tiver de mexer na alavanca das mudanças, provavelmente não poderá segurar no volante.
Isso torna o tempo de reação mais lento, o que certamente aumenta a propensão a acidentes.
Se, por outro lado, conseguir segurar o cigarro no canto da boca, arrisca-se a permitir que uma cinza ou fagulha saltem, provocando um incêndio no interior do carro. Portanto, mais uma vez, apesar de ser complicado e até, para alguns, impressionante de se fazer, não vale a pena os riscos.
Não retirar o pé da embraiagem ao arrancar
É um hábito muito comum. Está com o carro parado, carrega na embraiagem, mete a primeira mudança, acelera, não chega a retirar totalmente o pé do pedal esquerdo e volta a pressionar fundo para colocar a segunda.
Aliás, dependendo de condutor para condutor e das técnicas de condução, isto pode acontecer desde que mete a primeira velocidade até chegar à quarta ou quinta velocidades.
A realidade é que quanto mais pressiona a embraiagem maior desgaste provoca. O tempo médio de vida útil é de 100 mil km num automóvel a gasolina e 150 mil km num a diesel. Porém, ao não retirar o pé da embraiagem, acaba por desgastá-la mais e diminuir a sua longevidade.
Lembramos que um kit de embraiagem tem um valor que varia entre os 100 e os 500 euros. A isto tem ainda de associar os gastos com mão de obra.
Manter o pé na embraiagem no semáforos
É um realidade que não se deve conduzir em ponto-morto. Excetuando um caso que, apesar de não vir no Código da Estrada, é até regularmente ensinado por instrutores de condução.
Quando verificar que vai ficar muito tempo parado nos semáforos, será benéfico para a saúde do seu carro colocá-lo em ponto-morto. Os riscos são diminutos e os ganhos são grandes.
Pelas razões ditas no sub-tópico anterior, não só poupa gastos numa nova embraiagem, evitando o sobreaquecimento desta, como não corre tanto risco de a ver a “patinar” e, consequentemente, prejudicar a sua segurança.
Conduzir em ponto morto
Já aqui foi desmistificado o “mito” de que conduzir em ponto morto não poupa combustível (excetuando em carros com carburador).
Porém, mesmo que acabe por diminuir o número de idas a postos de combustível, conduzir em ponto morto acarreta sérios riscos de acidente.
Resumindo, o carro fica totamentel solto, pode perder aderência em caso de travagem de emergência e diminui a sua segurança enquanto conduz.
Conduzir a baixas rotações
Esta é uma das coisas que não deve fazer no trânsito, mas que os que se julgam “mais poupados” acabam por fazer. Em vez, de colocar o carro “ao ralenti”, circulam a baixas rotações para diminuir os consumos.
Se por qualquer inconveniente ou circunstância do trânsito, tiver de acelerar mais rapidamente, vai até acabar por gastar momentaneamente mais, provocando exatamente o oposto do seu objetivo.
Isto porque o motor vai ser exageradamente forçado (o que por si só não é conveniente) para acelerar quando circula a rotações por minuto que não facilitam uma aceleração rápida e espontânea.
Além de tudo mais, circular com o motor em rotações excessivamente baixas, deixando o carro quase aos “soluços”, acaba por forçar os apoios do motor, podendo levar a falhas mais severas e reparações dispendiosas.
Discutir no trânsito
Parece que não, mas o constante buzinar, o stress do tráfego, principalmente nas horas de ponta, acaba por influenciar a nossa capacidade de decidir. Se a isso, juntarmos uma situação em que se discute com outro condutor durante o trânsito, então o condutor acaba por estar alterado.
Ora, não é difícil perceber que, com a capacidade de raciocínio afetada por essas mesmas condições, facilmente vai tomar a decisão errada numa altura de aperto.
Portanto, a possibilidade de ter acidentes será claramente maior.
Ajustar o banco
Não é a coisa mais comum, mas com certeza já o fez em alguma instância. Estar muito tempo no trânsito acaba por levar a que o condutor muitas vezes se sinta desconfortável, uma vez que está sempre na mesma posição.
Portanto, não é de todo incomum haver condutores que, durante a condução, procurem ajustar a posição do banco para se sentirem mais à vontade.
No entanto, além de não conseguir ajustar o mesmo na perfeição – porque está a conduzir – acaba por, durante esse período de tempo, retirar o foco da estrada (a desconcentração é como vimos anteriormente um dos maiores causadores de acidentes) e, ainda, altera a sua perceção em relação aos pedais, retrovisores, etc.
Tudo isso, juntamente, provoca um maior risco de acidentes.
Arrancar em segunda
Nas aulas de condução, os instrutores indicam que se deve parar o carro em segunda velocidade e, só depois do automóvel estar estagnado, é que se coloca a primeira.
Porém, não é de todo incomum, os condutores tentarem, durante o famoso para-arranca, retomar a marcha com a segunda velocidade introduzida.
Isto é prejudicial ao motor que, acaba por ser esforçado em excesso, podendo prejudicá-lo. Como deve calcular, qualquer problema no motor, significa que o veículo pode nem sequer continuar a andar e ficar apeado no meio da estrada.
Além disso, reparar qualquer peça do motor acarreta elevados custos.
Colocar a primeira velocidade ainda em andamento
É de conhecimento geral que a primeira mudança só deve ser usada com o carro parado para acelerar. Porém, nem todos seguem essa regra e em certa ocasiões introduzem a primeira em andamento para facilitar uma curva, ou não deixar o carro ir abaixo.
Cada mudança têm de ser introduzida à velocidade certa, caso contrário irá forçar exageradamente a inserção. Isso pode levar a partir a caixa de velocidades ou todo o sistema de embraiagem.
Esta é, portanto, uma das coisas que não deve fazer no trânsito.