Nélson Costa
Nélson Costa
18 Mar, 2016 - 10:25

Comissões na conta à ordem: como evitar

Nélson Costa

Saiba como evitar as comissões na conta à ordem. Tudo o que precisa saber para evitar despesas com comissões na sua conta à ordem.

Comissões na conta à ordem: como evitar

Cartão de Crédito feito à sua medida e com anuidade gratuitaNa Carta-Circular n.º 24/DSC/2014, de 10 de março, o Banco de Portugal — BdP determinou regras bem claras relativamente às comissões na conta à ordem passíveis de serem aplicadas pelos bancos.
Entendendo como legítima a aplicação de comissões na conta à ordem — ou “conta base” —, o BdP determinou que as mesmas não dependessem do saldo médio da conta à ordem e recomendou que a comissão de manutenção da conta abarque a anuidade do cartão de débito e a concretização de, no mínimo, três levantamentos mensais ao balcão. Ainda assim, apesar da legitimidade dos bancos em cobrar comissões na conta à ordem é possível evitá-las. Saiba como.
 

Como evitar comissões na conta à ordem

1. Domicilie a sua conta à ordem com uma conta ordenado, conta reformado/jovem ou até, em alguns bancos, em contas base normais, desde que domiciliadas na banca online, e beneficie da isenção da comissão de manutenção;

2. Evite deixar a sua conta à ordem sem provimento nas datas de pagamento de débito direto da eletricidade ou água, por exemplo, para não lhe ser cobrada uma comissão de pagamento a descoberto não autorizado. O mesmo se aplica quando deixa a sua conta a negativo, tendo de pagar uma comissão de descoberto não autorizado;

3. Possuir um crédito à habitação ou produtos de investimento, como depósitos a prazo, PPR ou fundos de investimento, por exemplo, permite-lhe, igualmente, em muitas entidades financeiras, ficar isento de comissões;

4. Opte por uma conta de serviços mínimos em detrimento de uma conta base e reduza drasticamente o valor cobrado pela comissão anual. Estas contas dão acesso aos mesmos produtos e serviços das contas à ordem, tais como abertura, manutenção da conta, acesso a um cartão de débito, movimentação nos balcões, acesso à banca eletrónica e caixas automáticos, mas com um custo que não pode exceder 1% do salário mínimo nacional;

5. Realize preferencialmente transferências por multibanco pois nas transferências interbancárias realizadas nos balcões e, em alguns bancos, nas realizadas pelo cliente através de homebanking, ser-lhe-á cobrada uma comissão;

6. Privilegie os meios de pagamento eletrónicos para evitar o pagamento de despesas com cheques.
 

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