Procurámos defender recentemente que o dinheiro não traz consigo a felicidade. Pode ajudar a conquistá-la ao permitir satisfazer inúmeras necessidades e desejos. No entanto, não substitui coisas que são insubstituíveis e que não têm um preço. Hoje queremos deixar-lhe algumas ideias que podem ajudar a criar uma boa relação com o dinheiro. Desafiamo-lo a partilhar connosco as suas estratégias e ideias!
Quais os motivos que o levam a trabalhar?
Pode parecer uma pergunta óbvia, mas uma resposta pensada terá bastante profundidade. A generalidade das pessoas responde rapidamente que trabalha para ganhar dinheiro. Sendo óbvio, não deverá ser o único motivo que nos leva a trabalhar, caso contrário estaríamos a ser escravizados pelo dinheiro. Trabalhamos para nos realizarmos profissionalmente, para fazer bem aos outros ou à sociedade, para aprendermos e crescermos enquanto pessoas, entre muitos outros motivos. Quais os seus?
TOME NOTA:
Todos devemos procurar hábitos que nos ajudem a viver melhor com o dinheiro. O dinheiro tem um propósito na vida de todas as pessoas e cada uma deverá perceber o lugar que o dinheiro ocupa nas suas vidas.
Não procure a compensação no consumo:
Algumas dicas de poupança sugerem que para poupar deverá ir às compras sem fome e sem estar chateado. De facto, se estiver chateado tenderá a querer compensar-se. Quererá comprar alguma coisa porque acha que tem o direito ou mesmo para irritar o seu companheiro/a. Na realidade, o consumo deverá ser responsável. O mesmo será dizer que devemos comprar coisas de forma racional. Coisas de que precisamos e com um preço adequado ao nosso orçamento familiar.
Construa o seu orçamento familiar:
O orçamento familiar é a ferramenta mais poderosa na gestão do seu dinheiro. Uma boa relação com o dinheiro implica que sejamos nós a controlar o dinheiro e não o dinheiro a controlar-nos a nós. Assim, se não sabe o destino que dá ao seu dinheiro e se perde regularmente o controlo… saiba que a sua relação com o dinheiro deverá ser trabalhada.
Tenha uma postura de corte de custos:
A redução do desperdício e o corte de despesas não essenciais deverá ser uma das prioridades de quem quer ter uma boa relação com o dinheiro. Gastar dinheiro desnecessariamente pode ser comparado a deitar dinheiro ao lixo. De notar que não defendemos que a pessoa não possa ter os seus pequenos prazeres ou luxos. Prazeres e luxos são salutares e fazem parte. No entanto, viver focado nestes breves momentos pode desvirtuar completamente a função do dinheiro nas nossas vidas.
Crie hábitos de poupança:
Uma última ideia consiste na criação e manutenção de hábitos de poupança. Prever o futuro é imprescindível para garantir uma vida com os padrões mínimos de qualidade de vida. Nunca se esqueça que é fundamental ter uma postura conservadora. Amealhar algum dinheiro todos os meses é a receita para criar sólidos hábitos de convivência com o dinheiro.
Cada pessoa constrói com o dinheiro a relação que considera mais saudável. No entanto, nunca será de mais questionar-se sobre o papel que o dinheiro tem na sua vida. Verá que pequenos hábitos poderão mudar em muito a sua forma de vida.
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