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Sabe o que é uma startup? Ou como pode criar uma startup? Estas são apenas algumas das perguntas que podem surgir quando se fala de startups. Na verdade, apesar de empreendedorismo e startups estarem nas “bocas do mundo” atualmente, nem sempre se aborda a questão mais importante para muitos: a criação.
Na origem deste artigo, está a Rita. Jovem, recém-licenciada, estagiária e descontente com as possibilidades que o futuro lhe apresenta. De facto, embora as startups estejam em voga, quando se fala neste conceito quase podemos acreditar que já nascem desenvolvidas.
É aqui que entra a Rita. Uma entre muitos jovens no nosso país que querem mais da vida e da carreira profissional. E porque não ser empreendedora?! Porque não ter uma empresa dela?! Porque não contribuir para o desenvolvimento do nosso país?! E a grande dúvida: Mas afinal o que precisa para o fazer? Como pode criar uma startup? Estas e outras dúvidas assolam a Rita e outros tantos jovens que têm imenso para dar ao país.
Mas antes de mais, o que é uma startup?
O nome diz tudo. No contexto empresarial, o termo startup aplica-se a empresas jovens e inovadoras (independentemente da área ou sector de atividade), com um modelo de negócio escalável e repetível. Obviamente, numa fase inicial, estas empresas comportam invariavelmente riscos e incertezas.
O termo startup surgiu na década de 90, durante a chamada bolha da internet, aplicado a empresas recém-criadas e rentáveis. Google, Apple Inc., Yahoo!, Microsoft são alguns exemplos de empresas consolidadas que iniciaram a sua atividade na qualidade de startups.
Startup: a origem
Tempos difíceis requerem medidas extremas. Para uns a solução passa por sair do país, mas ainda há quem arrisque e decida criar o seu próprio negócio. Voltando à Rita, ela não tem medo da primeira hipótese, mas equaciona com fervor a segunda.
Não se pode falar de criar uma startup sem falar de empreendedorismo. Já aqui falamos sobre dicas para que jovens empreendedores – como a Rita – possam alcançar o sucesso. Mas nunca é demais relembrar.
A primeira etapa para a criação de uma startup passa por validar a sua ideia e criar um plano de negócios. São vários os programas de mentoring (como são designados) que o ajudam a perceber como proceder e até quais os pontos a afinar.
Veja aqui alguns:
1. Programa de Aceleração de Startups do UPTEC
Destinado a empreendedores com ideias inovadoras – de base tecnológica, científica ou criativa – que se pretendem validar em contexto de mercado, o Programa de Aceleração de Startups do UPTEC inclui Workshops, eventos de networking, sessões de pitch (apresentação do projeto), etc. A ideia passa por dotar os empreendedores de ferramentas que os possam ajudar a validar as suas ideias, bem como informar sobre os principais desafios que se podem enfrentar num processo de criação e desenvolvimento de um projeto empresarial.
2. Arrisca C
Promovido pela Universidade de Coimbra, o Arrisca C é ideal para quem ainda está numa fase embrionária e tem apenas a ideia. O concurso pretende estimular o desenvolvimento de conceitos de negócio, que possam originar novas empresas ou produtos e, quiçá, criar uma startup.
3. Concurso Nacional de Ideias
Também denominado por Concurso de Ideias este programa é organizado por várias universidades e outras instituições de ensino em parceria com a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários. A ideia passa por estimular jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, para que desenvolvam ideias de negócio inovadoras.
4. 3DS
O 3DS ou 3 Day StartUp é um programa internacional que passa por várias cidades do mundo e tem um conceito simples: criar uma startup de base tecnológica em três dias. Bem, ainda que não seja criada a startup as bases ficam lançadas.
Estes são apenas alguns exemplos de programas que o podem ajudar na fase mais inicial para criar uma startup. Podem parecer apenas eventos de formação, mas na realidade são muito mais que isso. Nestes eventos terá a oportunidade de criar uma boa rede de contactos e conhecer muitos (e bons!) investidores. Sim, eles marcam presença e, se acreditarem no potencial das ideias apresentadas, certamente vão investir uma boa quantia.
Mãos à obra!
Participar neste tipo de iniciativas é quase obrigatório, já que é através delas que vai “aprender” a criar e desenvolver a sua ideia e a transformá-lo num negócio, o grande objetivo afinal.
Mas ser aventureiro não significa ser inconsciente. Por muito que acredite na sua ideia, há que perceber se realmente vale a pena apostar nela. Através destes programas terá um acompanhamento e análise personalizados que o vão ajudar a perceber se o seu potencial “negócio” tem ou não público; ou qual o investimento inicial necessário e qual o retorno previsto; etc.
Para a Rita ou corajosos como ela, há apenas uma coisa a dizer: se querem mesmo criar uma startup toca a arregaçar as mangas e mãos à obra. Ninguém pode prometer um processo simples e rápido. Pelo contrário, o caminho até ao sucesso será longo, árduo e repleto de desafios. Mas se a ideia for válida e “tiver pernas para andar” os resultados vão chegar.
Programas de formação para o ajudarem a desenvolver a sua ideia não faltam. E apoios financeiros também não. Por isso informe-se. Procure os programas mais adequados à sua ideia e dê o primeiro passo para a maior viagem de todas: o seu sucesso!
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