Sofia Ramos
Sofia Ramos
19 Abr, 2017 - 11:24

Como deslocar-se em Roma

Sofia Ramos

Está de viagem marcada para Roma, mas receia o seu trânsito caótico? Calma: para além de muitas deslocações poderem ser feitas a pé, há outras opções.

Como deslocar-se em Roma

Se há uma visão de Roma bem presente no nosso imaginário é o seu trânsito caótico, com dezenas de scooters a tentarem ultrapassar as filas a grande velocidade. Para que esta ideia não o faça desistir da viagem – afinal, a capital italiana é considerada uma das cidades mais bonitas do mundo e vale bem a pena ser visitada – elaborámos este guia de como deslocar-se em Roma. Transportes públicos, preços e dicas: está tudo aqui.

Mas antes de ficar a conhecer um pouco mais sobre os transportes de Roma, sublinhamos que a melhor maneira de conhecer uma cidade é caminhando. Em Roma, onde as atrações surgem a casa esquina e o metro não cobre toda a cidade, este conselho faz ainda mais sentido, no entanto, sabemos que é cansativo e que vai haver alturas em que a utilização de transportes é inevitável.

Assim, depois de saber em que zona vai ficar hospedado, consulte o mapa dos transportes públicos da cidade e veja se lhe compensa adquirir algum cartão de viagens ou um cartão que combine títulos de transporte com atrações turísticas.

Tudo o que precisa de saber sobre os transportes de Roma

Metro

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Fonte da imagem: Flyertalk

Ainda que não seja tão eficiente e abrangente como noutras cidades, o metro é uma das respostas à questão ‘como deslocar-se em Roma’. Percebe-se porque é pouco extenso e tem tão poucas linhas: não é fácil perfurar o subsolo de uma cidade que cresceu em cima de vestígios arqueológicos. Mais do que atravessar a cidade, a ‘metropolitana’, como os locais o designam, circunda-a, disponibilizando apenas três linhas (A, B/B1 e C), sendo que as duas linhas mais antigas se cruzam na principal estação da cidade, a Termini.

Durante a semana, o funcionamento é das 5h30 às 23h30. Às sextas e aos sábados, nas linhas A, B e B1, o horário estende-se até à 1h30 da manhã. Quanto aos preços, um bilhete avulso de 100 minutos, com o limite de 1 viagem de metro, custa 1,50 euros e é válido também para o autocarro, neste caso sem limites de viagens nesse período de tempo. Existem ainda bilhetes de 24, 48 e 72 horas com viagens ilimitadas, cujos preços vão dos 7 aos 18 euros. Um cartão semanal custa atualmente 24 euros. São facilmente adquiridos em máquinas ou nos balcões de atendimento das estações.

Autocarro

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Os autocarros romanos cobrem praticamente toda a cidade, mas estão dependentes do trânsito, o que significa que num dia mau, o percurso que faria em trinta minutos a pé, poderá demorar-lhe uma hora de autocarro, ainda que haja algumas faixas exclusivas para autocarros. Em Roma, não basta ser romano: há também que ser paciente, no que ao trânsito diz respeito e ter alguma sorte, de forma a que a sua estadia não coincida com as frequentes greves nos transportes.

A boa notícia é que a cidade é tão fascinante e rica, que andar mais a pé do que estava previsto, nunca o deixará de mau humor. Relativamente às tarifas dos autocarros, estas são as mesmas do metro. Pode comprar o bilhete em quiosques, tabacarias e máquinas nas principais paragens. Mas atenção: nas máquinas ou no caso de querer comprá-lo no próprio autocarro, deve ter o dinheiro certo, pois o troco não é devolvido. Instalar no seu telemóvel a app da ATAC ou a app Rome Bus, que inclui informações sobre o metro, pode ser útil.

Elétrico

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Fonte da imagem: nycsubway

Os elétricos – em Roma são modernos e mais parecem uma espécie de metro de superfície – são geridos pela mesma empresa pública que gere o metro e a rede de autocarros, a ATAC, e por isso os títulos de transporte são os mesmos. É o meio de transporte mais aconselhado para se deslocar ao bairro de Trastevere, do outro lado do rio. Pode ser igualmente útil para deslocar-se até ao Coliseu, ao Vaticano ou ao Panteão.

Scooter

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Fonte da imagem: Rome is Rome

Neste artigo sobre como deslocar-se em Roma, não nos podíamos esquecer das típicas scooters. Se está sozinho ou apenas com a sua cara-metade, alugar um motorino’, que é como os locais lhes chamam, a maioria delas da marca Vespa, pode ser uma experiência romântica e divertida. É especialmente indicado para visitas aos arredores da cidade, às suas colinas, por exemplo, uma vez que no centro o pára-arranca do trânsito e o pára-arranca das próprias visitas torna este meio de locomoção pouco prático.

Na cidade há várias empresas onde é possível alugar uma scooter. Espreite os serviços da Scooteroma, da Rome for You ou ainda da Treno e Scooter. Por norma, estas empresas disponibilizam visitas de scooter organizadas, com guia. Se se aventurar de Vespa por Roma, não deixe de explorar a app Scooterino.

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