Share the post "Passo a passo para saber como escolher o melhor seguro auto e poupar"
No momento de escolher um seguro automóvel temos apenas duas coisas em mente: tratar rapidamente do processo – na esperança de termos escolhido a melhor seguradora – e ficar a pagar o menos possível.
Porém, e qual de nós já não sentiu isso, ficamos sempre com a sensação de que podíamos ter feito melhor. Isto é, podíamos ter comparado mais ofertas ou até ter procurado mais informação sobre seguros auto antes de assinar contrato.
Tanto é assim que, no prazo de vencimento do seguro, há uma voz que nos diz que deveríamos olhar com outros olhos para a apólice e talvez trocar de seguradora, pois, continuamos a achar que estamos a pagar demasiado. Vamos procrastinando a decisão, mas a verdade é que sabemos que estamos a perder dinheiro durante este processo.
Como contornar esta situação? Sim, a pergunta é de resposta óbvia: tirar uma hora do seu dia para analisar melhor o assunto, pois porque é que há-de estar a perder dinheiro desnecessariamente? O que precisávamos mesmo é que nos dessem a possibilidade de personalizar o seguro de acordo com as nossas necessidades. Sabia que é possível? E o processo é bem mais simples do que pensa: Seguro Directo.
Como escolher o melhor seguro auto e poupar?
Também interessados no assunto, fizemos uma pesquisa das ofertas do mercado para tentar perceber como poderíamos personalizar um seguro auto à nossa medida – sendo que um dos principais critérios era o de pagar menos do que pagamos pelo nosso seguro atual, sem perder as coberturas necessárias.
Perguntar-nos-á que indicadores deverá ter em consideração para escolher um seguro adequado às suas necessidades. A este propósito, sugerimos que comece por listar o que espera e precisa de um seguro automóvel. Para o ajudar nesse processo, partilhamos consigo algumas das perguntas que deverá responder para escolher o melhor seguro para si.
1. O seu carro é novo ou é antigo?
Se acabou de comprar um carro novo, se calhar vale a pena contratar um seguro com mais coberturas ou até um seguro de danos próprios, já que o prejuízo em caso de acidente é maior.
Agora, se tem um carro com 10 anos, provavelmente é melhor ficar-se apenas pelo seguro de Responsabilidade Civil (habitualmente designado de seguro contra terceiros), sendo que pode sempre juntar-lhe, por exemplo, uma cobertura contra quebra de vidros (que são bastante caros).
Com isto queremos dizer que um dos erros a evitar ao fazer um seguro automóvel é pensar no seguro por si só, ignorando o carro que está a segurar, e a segurança que algumas garantias lhe podem dar em termos financeiros. Ajuste sempre a apólice ao valor real do veículo.
2. Faz muito uso do carro ou só conduz praticamente ao fim-de-semana?
Este é um pormenor que, apesar de parecer insignificante, pode ser decisivo – e ter impacto no preço do seguro. Um carro que circula uma vez por semana e poucos quilómetros, pode ter um preço de seguro mais baixo do que um carro que circula todos os dias e muitos quilómetros.
3. Qual é a sua área de residência?
Este é fator que influencia o preço de um seguro automóvel. Os condutores residentes em áreas urbanas, com mais trânsito e, por consequência, com mais acidentes, podem ter um preço de seguro mais elevado do que um condutor de uma zona não tão movimentada e com menos frequência de acidentes.
Tenha ainda em consideração que a sua idade, experiência de condução e histórico de seguro são outros dos fatores que vão influenciar o preço do seguro. Um condutor com mais de 40 anos e com carta de condução há mais tempos (mais experiente), acarreta menos riscos para a seguradora do que um jovem recém-encartado, de apenas 18 anos.
Em relação ao histórico de seguro, o preço do seu seguro vai aumentar se tiver estado envolvido em vários acidentes em que tiver tido culpa, ou seja, em que a responsabilidade foi sua. Agora, se tiver um histórico de seguro limpo, o preço vai diminuir.
4. O que espera da sua seguradora em caso de acidente?
Partimos do princípio de que, se tivermos um acidente ou, por razões mecânicas ou eletrónicas, ficarmos com o veículo imobilizado na estrada, bastar-nos-á ligar para a Assistência em Viagem e a seguradora tratará de rebocar o veículo, levar-nos de táxi para casa ou arranjar-nos um veículo de substituição.
Tudo isto parece perfeito, mas as coisas não são, digamos assim, tão automáticas. Tudo depende da sua apólice, dos valores dos capitais acordados e das coberturas que contratou.
Por exemplo, se estiver longe de casa, será que o táxi da seguradora o levará à porta da sua residência? Ou se o táxi tem um máximo de quilómetros definidos? Já em relação ao carro de substituição, certifique-se se tem direito a um e em que condições.
Quanto aos passageiros, importa saber que a Responsabilidade Civil cobre os danos em caso de morte ou invalidez. Porém, o condutor não está coberto pela Responsabilidade Civil, nesse sentido deve ponderar contratar a cobertura do condutor, também designada acidentes pessoais, onde, e se houver um acidente, a indemnização pode ir dos 5 mil aos 50 mil euros. Para ter uma cobertura maior pode ter de pagar um prémio superior, mas se acontecer uma tragédia é a diferença entre receber 5 mil ou 50 mil euros.
Com estes cenários, apenas queremos sublinhar que deve prestar muita atenção ao que realmente cobre o seu seguro antes de o contratar. Pergunte, informe-se, adapte a apólice às suas necessidades reais.
O passo a passo para escolher o melhor seguro
1. Avalie os potenciais riscos no seu percurso diário.
2. Pondere se, no caso de ficar imobilizado, precisará de veículo de substituição.
3. Se tem carro novo, considere uma proteção mais completa – tal como o seguro de danos próprios.
4. Se não tem, fique-se pelo seguro obrigatório por lei (seguro automóvel de Responsabilidade Civil) e escolha as coberturas opcionais mais adequadas para si.
5. Ajuste, portanto, a sua apólice ao veículo a segurar.
6. Tenha em mente que existem diversos fatores que influenciam o valor do seguro, nomeadamente:
- Dados do tomador de seguro (idade, experiência de condução, histórico de seguro, área de residência);
- Os dados do veículo a segurar;
- O tipo de coberturas a contratar;
- A franquia (quanto maior é, menor o valor a pagar pelo seguro, mas em caso de acidente, maior o valor a seu cargo);
- Sistema de Bonificação (Bónus/Málus com base no seu histórico de condução).
7. Faça simulações para comparar preços.
8. Consulte, se necessário, a linha de apoio de cada seguradora se tiver dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos. A desinformação pode levar a custos extra evitáveis.
9. Escolha uma seguradora de confiança. No site da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) poderá consultar a lista de empresas e mediadores de seguros que estão legalizados.
10. Adira ao prémio anual e pago por débito direto, uma vez que quase todas as seguradoras cobram taxas de fracionamento do prémio e comissões de processamento das mensalidades.
Com tanta oferta, qual seguradora escolher?
Continuando o nosso processo de saber como escolher o melhor seguro e poupar, tentamos perceber qual a seguradora que nos permitia personalizar o nosso seguro e, ainda assim, apresentar condições mais competitivas do que o seguro que temos atualmente.
A seguradora que nos ofereceu melhores condições foi a Seguro Direto. A primeira vantagem foi óbvia, a possibilidade de contratar um seguro auto e, para tal, nem sequer ter de sair de casa. Alguns cliques bastaram para ter acesso a toda a informação, todos os documentos e todos os esclarecimentos sobre o seguro.
Outra vantagem foi o preço. Um seguro automóvel que é tratado online é seguramente mais barato do que qualquer outro (designado tradicional) e com a mesma cobertura. Aliás, a regulamentação aplica-se de igual forma a todas as seguradoras.
A nossa simulação
Fizemos uma simulação para um carro que faz 12 anos em setembro (também segurado há 12 anos), para um condutor de 39 anos de idade, residente numa cidade da periferia do Porto, com carta de condução há 21 e que nunca teve nenhum acidente com culpa (isto é, com histórico limpo). Escolhendo um seguro contra Terceiros com Condutor, com as seguintes coberturas:
- Seguro de Responsabilidade Civil (obrigatório) com valor de indemnização até 7.290.000€;
- Proteção jurídica;
- Cobertura de condutor com valor de indemnização até 25.000€;
- Assistência em viagem standard que inclui:
- O reboque do carro;
- Despesas com estadia e hotel enquanto se aguarda a reparação do carro;
- Transporte ou repatriamento do ferido;
- Transporte ou repatriamento em caso de morte.
- Escolhemos a cobertura facultativa de quebra de vidros (com capital coberto de 750€).
O valor anual, com pagamento através de débito direto que nos foi apresentado foi de 155,86€/ano.
Fizemos ainda uma outra simulação com os dados do mesmo carro e do mesmo condutor, mas desta vez escolhemos um seguro contra Terceiros Base, com as seguintes coberturas:
- Seguro de Responsabilidade Civil (obrigatório) com valor de indemnização até 7.290.000€;
- Proteção jurídica;
- Assistência em viagem standard que inclui:
- O reboque do carro;
- Despesas com estadia e hotel enquanto se aguarda a reparação do carro;
- Transporte ou repatriamento do ferido;
- Transporte ou repatriamento em caso de morte.
- Escolhemos a cobertura facultativa de quebra de vidros (com capital coberto de 750€).
O valor anual, com pagamento através de débito direto que nos foi apresentado foi de 153,29€/ano.
Comparando os dois seguros, ambos com preços bastante atrativos em relação ao nosso seguro atual, a única coisa a frisar é a diferença de 2,57 euros/ano relativa à cobertura de condutor. O seu seguro oferece estas condições?
Simule também na Seguro Direto e perceba quanto pode poupar no seu seguro auto