Todos conhecemos as vantagens da exposição solar, com os devidos cuidados. E, sejamos honestos, quase ninguém resiste a pôr o pé na areia quando o calor aparece. Porém, a proteção solar é essencial – quer para miúdos, quer para graúdos -, dentro e fora da praia, pois o sol está em todo o lado. Hoje, vamos dedicar a nossa atenção a um tópico da máxima importância: protetor solar para bebé e criança.
Sabemos que, hoje em dia, a oferta é variada, mas cada bebé tem uma pele única que vai evoluindo em função da sua idade. Portanto, há que ter cuidados muito especiais no momento de comprar protetor solar para bebé, de modo a garantir que o seu filho fica realmente protegido dos raios UV e sem quaisquer alergias na sua pele ainda tão frágil.
Protetor solar para bebé e criança: dicas para fazer a escolha certa
Comecemos por recordar algumas boas práticas que, todos os anos, as autoridades de saúde partilham e transmitem aos portugueses. De acordo com os conselhos da Direção-Geral da Saúde, a exposição direta ao sol, seja na praia, na piscina ou na varanda aí de casa, deve ser evitada nas horas de maior calor, ou seja, entre as 11h e as 16h.
Esta recomendação dirige-se a toda a população, adultos e crianças, idosos e bebés. Claro que os grupos mais sensíveis, como os mais velhos e os mais novos, devem ter particular atenção a este conselho.
O que diz o pediatra?
Já segundo o pediatra Hugo Rodrigues, todos os bebés com menos de 12 meses de idade devem evitar as idas à praia e a exposição solar direta. Claro que isso não significa que não possa dar um passeio no paredão com o seu filho, desde não seja nas horas mais quentes e com o bebé sempre devidamente protegido.
Dos 12 aos 24 meses
De acordo com o Dr. Hugo Rodrigues, até aos 2 anos de idade do bebé, os protetores solares que não são absorvidos pela pele são os mais indicados. Por isso, quem tem crianças com esta idade deve optar por protetores minerais ou com filtros orgânicos de partículas grandes. O fator de proteção deve ser sempre 50+.
A vantagem destes protetores é mesmo a de criar uma “barreira protetora na pele” que não permite a penetração dos raios UV, pois a pele não absorve estes protetores. É certo que são mais difíceis de espalhar do que os restantes protetores, mas são também mais eficazes e seguros nesta fase.
Uma vantagem é que este tipo de protetores atuam no momento, ao contrário dos outros com composições químicas que demoram mais tempo a fazer efeito na pele.
Outros cuidados a ter com a proteção solar na infância passam pela colocação de chapéu com abas nos mais novos (para tapar o rosto e as orelhas) e uso de calções e t-shirt (à exceção do momento de ir à água, claro).
24 meses ou mais
Os bebés, as crianças pequenas ou as pessoas muito sensíveis ao sol podem continuar a usar protetores minerais ou com filtros orgânicos de partículas grandes, para uma melhor defesa da sua pele.
As restantes pessoas (mesmo crianças) podem, depois, começar a utilizar protetores com fatores químicos contra os raios UVA e UVB. Estes absorvem a radiação UV e, depois, libertam essa energia na forma de radiação térmica, criando uma sensação de calor.
Dicas úteis a ter em conta
- Adquirir um protetor solar específico para bebés, tendo em conta a idade do seu filho.
- Selecionar uma fórmula à prova de água.
- Privilegiar um protetor solar com dióxido de titânio ou óxido de zinco, para evitar alergias.
- Testar a fórmula numa pequena área da pele e verificar se há reações nas 48 horas seguintes à aplicação.
- Evitar corantes, perfumes e parabenos.
- Preferir sempre protetores com FPS muito elevados (idealmente FPS 50 +).
- Aplicar a fórmula de maneira generosa, não esquecendo zonas como o rosto, as orelhas, o pescoço, os joelhos e a parte de cima das costas e dos pés.
- Voltar a colocar o protetor a cada 2 horas, sobretudo após os banhos na água.
- Adquirir um protetor solar específico para bebés, tendo em conta a idade do seu filho.
- Selecionar uma fórmula à prova de água.
- Privilegiar um protetor solar com dióxido de titânio ou óxido de zinco, para evitar alergias.
- Testar a fórmula numa pequena área da pele e verificar se há reações nas 48 horas seguintes à aplicação.
- Evitar corantes, perfumes e parabenos.
- Preferir sempre protetores com FPS muito elevados (idealmente FPS 50 +).
- Aplicar a fórmula de maneira generosa, não esquecendo zonas como o rosto, as orelhas, o pescoço, os joelhos e a parte de cima das costas e dos pés.
- Voltar a colocar o protetor a cada 2 horas, sobretudo após os banhos na água.