Quando mudamos de casa, ou simplesmente precisamos de um equipamento novo, o frigorífico é aquele que, à partida, nos cria mais dúvidas perante as opções existentes no mercado. O nosso guia sobre como escolher um frigorífico poderá alertá-lo para uma ou outra situação que possa, eventualmente, cair no esquecimento na hora da compra.
Como escolher um frigorífico: guia completo
Muito mais do que possamos imaginar, a nossa dependência perante os eletrodomésticos começa assim que temos a noção da sua existência.
Não obstante a importância que cada um assume no nosso quotidiano, o frigorífico é o responsável pela preservação dos alimentos e pela possibilidade de os podermos consumir durante um maior período de tempo, sem que percam as suas características. Então, como escolher um frigorífico?
A resposta é simples: é preciso ter em conta quatro pontos essenciais. Espreite o nosso guia e acerte na compra.
1. Escolha o tipo de frigorífico (há quatro tipos)
Antes de mais, é preciso compreender que existem vários tipos de frigoríficos e que uns se podem adaptar mais às nossas necessidades do que outros. Só este tópico dava aso a um artigo completo, mas vamos ser breves e assertivos. Esteja atento aos quatro tipos de frigoríficos existentes e pondere as suas reais necessidades.
Tipo #1 – Congelador na parte superior
Estas opções tendem a ser as mais económicas. São os que existem em maior número no mercado, de diversas marcas, e não costumam apresentar um impressionante número de caraterísticas. Mas, ainda assim, esta é uma boa escolha para quem quer (ou precisa) de optar por uma solução mais em conta.
As prateleiras tendem a ser suficientemente grandes, mas podem revelar-se um problema para as pessoas com alguma idade, uma vez que os obriga constantemente a assumirem uma posição pouco confortável. Ao terem de se curvar constantemente, as idas ao frigorífico podem revelar-se penosas.
Tipo #2 – Congelador na parte inferior
É uma opção recorrente nos dias que correm. O acesso à área de congelação, por ser mais esporádico, fica no pior lugar (a parte inferior). As prateleiras assumem uma configuração polivalente, permitindo que sejam ajustadas em altura, mediante a organização que lhe quisermos aplicar.
Pessoas com mais idade vão continuar a ter alguma dificuldade em aceder à parte inferior do frigorífico, mas, como já foi dito, a área da congelação é menos utilizada que a da refrigeração.
Outra razão que nos poderá levar a escolher este tipo de eletrodoméstico é a observação dos nossos hábitos alimentares e da forma como organizamos os nossos alimentos. Preferencialmente, devemos comer comida fresca e reduzir a quantidade de refeições pré-confeccionadas. Assim, o recurso aos congelados deve ser reduzido ao mínimo, dando acesso preferencial à área reservada aos alimentos mais naturais.
Tipo #3 – Frigorífico sem congelador
Uma opção não muito comum, mas possível. Para quem tem espaço suficiente para ter uma arca congeladora à parte, e tem uma família grande, esta pode ser a melhor opção. Talvez não seja a mais económica, mas deve ser ponderada na altura de escolher um frigorífico.
Tipo #4 – Frigorífico de encastrar
Vulgarmente utilizado nas casas mais modernas, esta opção “esconde” o frigorífico dentro de um armário. É uma opção meramente estética e que obriga a que sejam adoptadas outras medidas na instalação. Contudo, é sem dúvida a opção mais agradável à vista.
2. Tenha em conta o agregado familiar
A segunda questão de peso para sabermos como escolher um frigorífico adequado é termos em conta o tamanho do agregado familiar – obviamente que esta questão influencia diretamente a escolha do eletrodoméstico.
Poderíamos dizer que o problema poderia ser ultrapassado com idas mais regulares ao supermercado, mas todos sabemos que o dia a dia não nos permite. Seja porque chegamos mais tarde do trabalho, ou porque estamos cansados e não queremos ir diariamente para uma fila de supermercado, o mais prático é termos tudo o que precisamos à mão.
Assim, e sendo preciso agradar a todos os que partilham o mesmo espaço, a probabilidade dos gostos serem distintos é tão maior quanto maior for o agregado familiar. Logo, a influência direta deste fator deve levar as famílias numerosas a optar por um frigorífico maior.
3. Pondere o consumo energético
A poupança é uma das principais preocupações, afinal, muitas vezes, o “barato sai caro”, como já diz a sabedoria popular. O certo é que é bem verdade: a escolha de uma solução mais barata pode revelar-se uma dor de cabeça para a conta da luz.
Saber estudar as opções, perceber qual a ginástica financeira que podemos (ou queremos) fazer ao escolher um frigorífico pode poupar algumas consumições futuras ao poupar energia no frigorífico.
4. Consulte opiniões
É muito comum depararmo-nos com sites que fazem as chamadas reviews a todo o tipo de equipamentos. Lembre-se que cada marca produz uma série de produtos iguais e o mais provável é que alguém já tenha comprado o frigorífico que anda a namorar. Provável é, também, que encontre em qualquer site, uma review do mesmo modelo.
Para garantir que sabe como escolher um frigorífico, veja o que estes dizem relativamente às questões enunciadas anteriormente e perceba se essa é, realmente, a melhor opção para o seu caso. Muitas vezes, acabamos por ser confrontados com outras opções, que desconhecíamos e que podem, até, passar a ser a nossa escolha final.