Infelizmente, existem algumas pessoas que não resistem a dinheiro fácil e elaboram esquemas para se apropriarem dos dados bancários de outras pessoas e usufruírem de forma fraudulenta das suas contas bancárias.
Existem gestos simples que permitem evitar este tipo de fraude, e se é verdade que ninguém está livre de ser alvo de fraude, também é verdade que depende da utilização responsável dos dados bancários de cada um.
Uma boa técnica é ir sempre controlando o seu saldo, os seus movimentos bancários, para que possa consultar os montantes, as datas e assim controlar que todos os movimentos foram realizados por si.
Outro conselho bastante importante é escolher um PIN não demasiado fácil, mas também não muito difícil. Isto é, por norma temos tendência a escolher um PIN com base em datas de aniversário ou então óbvios, e portanto mais susceptíveis de acção fraudulenta. Da mesma forma, não escolha um PIN tão indecifrável que até você mesmo quando precise nem se consiga lembrar.
Sempre que muda de casa é fundamental fazer alteração de morada junto das várias entidades com quem tem contratos. É o caso da água, da luz, do banco, da televisão por cabo, a escola dos miúdos, o ginásio, etc. E porquê? Porque se não alterar a morada, a sua antiga caixa de correio vai ficar abarrotada de correspondência que alguém de má fé pode utilizar para ter acesso aos seus dados bancários. Tendo em conta que hoje em dia basta uma factura da água para valer como comprovativo de morada, qualquer pessoa que tenha acesso a correspondência alheia pode utilizar a identidade de outra pessoa.
Vasculhe lá para casa se não tem papelada antiga do banco que já não precise e destrua. Não se limite a amachucar papel e a deitar fora. Mas antes, rasgue, queime, de forma a não haver qualquer hipótese de recuperação. Lembre-se que nas cartas do banco vem detalhe dos cartões e das contas bancárias, assim como dados pessoais, como o nome e a morada. Da mesma forma, cancele no banco e destrua os cartões de crédito ou os cartões de débito que já não utiliza.
Se for de férias por um período longo, fale com um vizinho de confiança ou familiar para ir consultando o seu correio, para evitar que a caixa fique atafulhada de papelada, ou então, porque não aderir à factura electrónica?
Se eventualmente for vítima de fraude pode contactar imediatamente o seu banco, algum órgão policial, como GNR, PSP ou Policia Judiciária. Pode também contactar Ministério Público, Comissão Nacional de Protecção de Dados ou a Direcção-Geral do Consumidor.