A crescente popularidade de programas de televisão como o “Shark Tank“, que começou nos EUA e irá ser lançado em breve em Portugal, trouxe para cima da mesa o negócio de investimento em startups. Neste programa, um grupo de mentores com experiência, contactos e dinheiros, vem avaliar e dar as suas dicas de investimento a jovens empreendedores.
Em Portugal esta série e este conceito têm tudo para dar certo. Apesar de sermos um povo conservador somos também um povo de pessoas criativas. Somos adeptos da política do “desenrasca”, uma postura que costuma originar soluções criativas para problemas do dia-a-dia, soluções essas que podemos rapidamente transformar em negócio. Neste artigo vamos focar-nos nas formas de investir em startups, seus riscos e potencialidades.
O que é uma startup?
Uma startup não é mais do que uma empresa que se está a iniciar no mercado. Poderá ter alguns meses de vida mas está a dar os seus primeiros passos. Tem de se esforçar por criar uma marca, competir com marcas que já estão no mercado e tem, maioria das vezes, constrangimentos de capital. Falta-lhe dinheiro e sobra-lhe paixão, entusiasmo e capacidade de trabalho.
TOME NOTA:
Investir em empresas novas, conhecidas como startups, é algo que está na moda. São investimentos com grande risco mas com um potencial de retorno astronómico. Saiba como investir em startups.
Investir em empresas novas, conhecidas como startups, é algo que está na moda. São investimentos com grande risco mas com um potencial de retorno astronómico. Saiba como investir em startups.
Qual o principal risco de uma startup?
Sendo empresas novas é muito provável que fracassem por algum motivo. Alguns estudos mostram que mais de 90% das empresas fecham portas 2 anos depois de serem criadas. Passados mais alguns anos são quase 100% as empresas que não vingam. Assim, estamos a ver que o principal risco do investimento numa startup é o risco da empresa ir à falência ao final de algum tempo, sendo que os motivos também estão estudados.
Como investir numa statup?
Se está confortável com este risco e se tem algum capital disponível para investir, existem pelo menos 3 formas de investir numa startup:
Criar a sua própria empresa:
A primeira forma de investir numa startup é criar a sua própria empresa. Vai exigir muito do seu tempo. Criatividade. Coragem. E pode nem fazer sentido. O seu perfil pode ser o perfil de um investidor mas não o de um empreendedor. Não é errado. É o que é.
Criar uma empresa é uma tarefa complexa, morosa e que envolve muito sacrifício. Mas é também uma forma de ganhar independência e criar o seu próprio caminho.
Apostar em Crowdfunding:
O crowdfunding tem crescido em popularidade nos últimos anos. Como o próprio nome indica, consiste no financiamento de projetos por multidões. Ou seja, muitos pequenos investidores juntam-se para financiar projetos que escolhem e que consideram poder ser vencedores. Existem diversas plataformas para facilitar o encontro entre os empreendedores (as startups) e os financiadores, sendo de destacar uma empresa criada por um português chamada Seedrs.
Fundos de investimentos:
Por fim, existem alguns fundos de investimento ou instrumentos equivalentes que investem em empresas em início de vida. Neste contexto, falamos de fundos de Private Equity ou Seed Capital. Por vezes, alguns Business Angels têm também os seus fundos que são abertos a outros investidores.
Nos casos dos fundos de investimento, estamos a entregar a investidores profissionais o trabalho de análise, escolha, compra e acompanhamento dos nossos investimentos, sabendo neste caso à partida que o nosso dinheiro é destinado a financiar projetos na sua fase inicial.
Por que investir em startups?
Dissemos no início que o investimento em startups é um investimento com elevado risco, na medida em que a grande maioria das empresas acaba por fechar portas nos primeiros anos de vida. No entanto, e como qualquer investimento, existe uma relação grande entre o risco que corremos e o retorno que obtemos. Assim, quem investe em empresas startups está à procura de um elevado nível de retorno. Consciente do risco, deverá diversificar o seu investimento por diversas startups de modo a aumentar a probabilidade de acertar na empresa vencedora. Imagine que tinha apostado pouco dinheiro em empresas como o Facebook ou a Google. Podia ter tido problemas mas sabemos hoje que o investimento mais do que compensou. Tinha obtido retornos astronómicos…
Vale a pena investir em startups? Tudo depende se gosta de risco e de quando quererá ter o seu dinheiro de volta. Nunca se esqueça que quem não arrisca… não petisca!
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