Vivemos num mundo em constante mudança e, por isso, trocar de casa, de trabalho ou até mesmo mudar um qualquer contrato de prestação de serviços são tarefas cada vez mais comuns. Saiba, por isso, como mudar de tarifário de telemóvel e conseguir um melhor negócio.
Os períodos de fidelização deste tipo de serviços continuam a ser o “calcanhar de Aquiles” dos clientes. Apesar de ser possível rescindir contrato durante o espaço temporal em que tem de cumprir com a cláusula de fidelização, os encargos associados a essa operação acabam por não compensar. De acordo com o estabelecido, esses custos devem ser proporcionais às vantagens obtidas pelo cliente e não podem ultrapassar os encargos que a operadora teve com a respetiva instalação – telefone, mão-de-obra, promoções oferecidas e box.
3 dicas sobre como mudar de tarifário
1. Confira o período de fidelização
Antes de avançar com um novo contrato deve perceber se está abrangido pelo chamado período de fidelização. Hoje em dia, a lei estabelece que este espaço temporal não ultrapasse os dois anos (24 meses).
Se for o caso, tem apenas duas hipóteses: esperar que esse período de fidelização termine para avançar com a rescisão do contrato ou pagar a indemnização estabelecida e firmada contratualmente com a operadora.
2. Faça uma análise de mercado
As campanhas de marketing são cada vez mais agressivas e os novos serviços que vão surgindo no mercado oferecem soluções para todos os gostos e aos preços mais variados.
Assim sendo, deverá pesquisar pelas ofertas à sua disposição no mercado. Confira as propostas de todas as operadoras e escolha a mais acertada para si. Em caso de dúvidas, utilize o simulador de tarifários da Anacom. Depois de introduzir as suas preferências de preços e onde é que gasta mais dinheiro com o telemóvel, vai conseguir perceber quais são os melhores pacotes disponíveis no mercado.
3. Saiba qual é o seu perfil de utilizador
Antes de avançar para um novo contrato deverá ter a consciência do tipo de utilizador que é. Se usa o telemóvel de forma ocasional, não se esqueça de conferir os tarifários que não o obrigam a pagar mensalidades.
Se, por outro lado, é um ávido utilizador do seu smartphone e está sempre ligado ao mundo através das redes sociais, o melhor mesmo é conferir os tarifários que permitem estar ligado ao mundo sem esgotar o saldo numa questão de minutos ou horas.
Não se deixe enganar e escolha o serviço à sua medida.
Cuidados ao mudar de tarifário
“O seguro morreu de velho”, diz o ditado popular. Assim sendo, esteja atento na altura de assinar novo contrato. Nas três principais operadoras móveis, a alteração de tarifário só é gratuita na primeira vez. Nas seguintes custa entre 6 e 8 euros e é, habitualmente, debitada diretamente do seu saldo, ou seja, terá que dispor do valor em causa no momento da alteração.
Assim sendo, peça sempre todas as condições contratuais do novo tarifário. Se a mudança implicar a alteração de operadora verifique sempre se o seu telemóvel não está bloqueado (associado de forma exclusiva) à anterior rede móvel. Se for o caso, poderá ter de pagar os custos de desbloqueio.
Nos casos em que é necessário mudar de operadora tenha sempre atenção aos prazos estabelecidos para a rescisão do contrato: dessa forma não fica com dois contratos em simultâneo (e com duas faturas pelo menos serviço). Assim sendo, esteja muito atento e cumpra sempre com as datas acordadas e necessárias para a correta rescisão contratual.
Lembre-se sempre que se o tarifário que vai anular estiver associado a um pacote de serviços mais alargado (que inclua, por exemplo, telemóvel, Internet e TV), dificilmente conseguirá trocar o respetivo tarifário do telemóvel ou smartphone e manter as condições do restante pacote de serviços.
Finalmente, tenha sempre em mente que a mudança de tarifário, muitas vezes, implica um novo período de fidelização que pode ir até a um máximo de dois anos.
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