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Saber como organizar as finanças pessoais é imprescindível na vida de qualquer um de nós, mas para muitos esta tarefa pode parecer quase impossível e representar muitas dores de cabeça.
Ter conhecimento e domínio de estratégias que ajudem a manter a saúde das finanças é uma medida que pode afetar positivamente vários aspetos das nossas vidas – do pessoal ao profissional, sem esquecer o emocional. Para ter mais estabilidade, ser mais produtivo e evitar quadros de stress, é preciso olhar bem para a organização pessoal das finanças e colocar tudo no devido lugar.
Grande parte das pessoas acredita mesmo que basta ganhar dinheiro e ter a conta bancária confortavelmente preenchida para acabar de vez com todos os problemas e, ainda que esta ideia não seja uma verdade absoluta, a realidade é que muitos de nós teríamos mais tranquilidade e tempo para relaxar se isso acontecesse. No entanto, é preciso exercitar a ideia de que a gestão financeira pessoal, quando bem feita, é a causa dessa tranquilidade e não o dinheiro, que é apenas a consequência das boas atitudes.
Pode estar a pensar que ter estabilidade financeira é uma questão de sorte, que trabalha imenso e não lhe acontece. Na verdade, e ao contrário do que parece para muitos, ter as finanças pessoais organizadas é uma questão de estratégia – e isso está ao alcance de todos, através de passos simples de executar. Do que vai precisar? A resposta é fácil: de disciplina e planeamento.
Para o ajudar, temos 12 dicas para organizar as finanças pessoais e ter o dia a dia mais folgado.
12 dicas para saber como organizar finanças pessoais
Saber como organizar as finanças pessoais é mesmo o primeiro passo na direção certa para concretizar projetos individuais ou da família – e, sim, até para realizar sonhos.
Fique a par das iniciativas que deve implementar na rotina diária para, finalmente, obter o equilíbrio financeiro que deseja. Quem sabe, até, para passar à fase de investidor. Por que não? Conheça as nossas dicas e comece a organizar as contas.
1. Estabeleça o dia do orçamento
Não é uma tarefa apenas para quem tem tempo, para quem é fã de contabilidade ou para aqueles que são fanáticos por cálculos. Na verdade, este passo é simples de colocar em prática e exige apenas alguma disciplina.
Escolha um dia do mês para cuidar da saúde das finanças, crie uma tabela para incluir as despesas fixas, outra para as dívidas e mais uma para gastos eventuais (e, à vezes, supérfluos). Insira as receitas (salário e ganhos eventuais, por exemplo). Monte um orçamento mensal que seja adequado – ou seja, com gastos compatíveis com as receitas. Tente que, todos os meses, 10% a 20% das receitas fiquem de lado – ou seja, sobrem no final do mês.
A regra de ouro é: encerrar o mês com sinal verde e nunca vermelho.
2. Defina as prioridades
Imaginemos que, ao calcular tudo, reparou que as contas estão em desequilíbrio: há mais gastos do que receitas e o mês fecha sempre no sinal vermelho. Nesta altura, é urgente reduzir despesas.
Defina quais são as prioridades e corte aquilo que não é essencial. Sim, é provável que necessite de exercitar a sua capacidade de ser disciplinado. No entanto tente compreender que este será um período de transição, pois é através dessa medida que vai conseguir ajustar as contas e, mais à frente, ter tranquilidade para outros gastos.
O que eliminar na lista de gastos: viagens, idas ao restaurante, compras que possam esperar por melhores dias, passeios. Aguarde até que esteja recuperado o equilíbrio das suas finanças pessoais.
3. Aprenda (mesmo) a usar o seu dinheiro
É comum vermos as pessoas preocupadas em saber como ganhar mais dinheiro, em vez de pensarem que poderiam ter mais se soubessem usar o dinheiro. Quantos casos já ouviu que eram protagonizados por grandes empresários, que ganharam muito dinheiro, e acabaram a vida na falência? Quantos casos conhece de gente que não consegue viver sem gastar, mês após mês, seja no que for? Este é o grande segredo: saber como usar e onde empregar o dinheiro. Não há nada como aprender com os erros de quem nos rodeia.
Que tal aprender mais sobre economia e conseguir trazer o conceito de forma simples para o dia a dia? Leia jornais, livros e revistas, ou converse sobre o assunto com quem entende. Em resumo, informe-se sobre formas saudáveis de usar o dinheiro. Ele deve ajudá-lo a viver e nunca ser o foco absoluto.
4. Tem objetivos financeiros? Se não os tem, estabeleça alguns
Aqui a dica é simples: defina uma meta. Quanto quer juntar? Em quanto tempo? Qual o objetivo? Determine valor, prazo e objetivo financeiro a ser alcançado. Organize toda a sua rotina de acordo com a meta a ser atingida.
Exemplo: se quer comprar um carro e vai precisar de 10 mil euros, defina um prazo para conseguir juntar o dinheiro e analise todo o orçamento mensal, com base nas dicas anteriores – ou seja, organize as contas, defina as prioridades e elimine o que não é necessário. Comece a criar as condições para comprar o que deseja dentro do prazo que vai estabelecer.
5. Poupe sempre
Esta dica é incontornável: não há como organizar as finanças pessoais sem praticar a poupança. É este passo que vai garantir uma reserva de capital para amortecer as contas em alturas de crise ou diante de situações de emergência. O compromisso já foi indicado mais acima, mas não custa lembrar: organize as finanças pessoais tendo como missão cumprir com sucesso a tarefa de guardar uma fatia da sua receita mensal. Idealmente, esta poupança deverá ser de 10 a 20% de tudo o que receber por mês. Controle os impulsos de consumo. Prefira sempre juntar o dinheiro que precisa para uma compra e faça o pagamento a pronto, sem recorrer às famosas mensalidades. Isso, além de evitar compras pouco pensadas e algumas dores de cabeça, permite acesso a alguns descontos e isenção de gastos com juros. Financia apenas o que faz sentido, como a compra de um bem imóvel. Quando se cumprem os passos anteriores, o mais natural é que, dentro de algum tempo, consiga dispor de capital para investir. Se as contas estão pagas em dia, não sobraram dívidas e já é lei gastar menos do que ganha, chegou a altura de fazer com que o dinheiro trabalhe para si. Sim, leu bem: dinheiro faz dinheiro e esta é a premissa do investidor. Mas, cuidado com os enganos de principiante: escolha investimentos que sejam adequados ao seu perfil, informe-se com o seu gestor de contas do banco, converse com o contabilista da sua confiança e não tenha medo de pedir a opinião de um assessor especializado em investimentos. Capacite-se para cuidar, mais adiante, dos seus investimentos.6. Limite o endividamento
7. Sabia como e quando investir