Quando o assunto é o condomínio há quem fique com os “cabelos em pé” só de pensar nas despesas que lhe estão associadas. Mas, porque nos dias que correm, a palavra de ordem é poupar, há que saber gerir bem o condomínio para evitar gastos acrescidos no final do mês. Nesse sentido, saber como poupar no condomínio é absolutamente fundamental.
Podemos achar que a nossa quota mensal de condomínio é elevada, mas na verdade, a mesma serve para fazer face a várias despesas: manutenção, equipa de limpeza, avarias, manutenção, seguros…
E conseguirmos ainda poupar, então, tanto melhor.
Quer saber como?
Como poupar no condomínio: 13 dicas úteis
Renegociar contratos
Uma boa renegociação dos contratos do condomínio (como manutenção de elevadores, limpeza do edifício, jardinagem, limpeza dos espaços comuns, etc.) pode representar uma poupança substancial nas despesas do condomínio. Esta medida pode significar a contratação de novos serviços a preços mais vantajosos ou até a descida dos preços por parte das empresas já contratadas, permitindo poupar uns bons euros ao fim do ano.
Comparar preços e serviços na hora de escolher fornecedores
Na hora de escolher uma empresa ou fornecedor de serviço não olhe apenas ao preço, mas tenha também em consideração as necessidades do condomínio e a oferta de cada fornecedor de forma a escolher um com o qual possa estabelecer uma relação de confiança e ao qual possa recorrer sempre que necessário. Lembre-se que nem sempre os serviços mais baratos são a melhor solução. Importa escolher um fornecedor que alie o preço à qualidade dos serviços.
Privilegiar a comunicação – sempre que legalmente possível – via email
Porquê enviar cartas e pagar por isso se pode mandar a informação por e-mail? Sempre que a lei o permita – e isso é possível na maioria da documentação do condomínio – envie as comunicações relacionadas com o condomínio por e-mail. É possível, por exemplo, enviar recibos ou avisos de pagamento por email poupando no papel e nas despesas de correio.
Contudo, a lei não permite o envio das convocatórias das assembleias e das atas de condomínio aos ausentes por correio eletrónico. No caso das convocatórias pode usar o livro de protocolo, mas se o fizer tenha em atenção que é fundamental que exista um documento assinado pelos condóminos a confirmar a receção da convocatória.
Criar um Fundo Comum de Reserva
Esta medida não ajuda necessariamente a poupar no condomínio, mas sim a rentabilizar a poupança do condomínio – e é, aliás, obrigatória para quem possui condomínio devidamente registado nas Finanças. O Fundo Comum de Reserva do Condomínio serve para suportar as despesas de conservação do edifício. Este deve estar obrigatoriamente depositado numa instituição bancária e cabe a cada condómino contribuir com, pelo menos, 10% da qua quota-parte nas despesas do condomínio.
A gestão deste fundo cabe à administração do condomínio que deve analisar e selecionar a melhor solução de poupança ou investimento, usualmente uma conta a prazo ou uma conta-poupança condomínio.
Analisar as despesas bancárias
A escolha de um banco com soluções a preços mais acessíveis é um bom exemplo de como poupar no condomínio. Por isso, é importante contabilizar as despesas e comissões de conta e comparar com outras instituições bancárias de forma a escolher a que lhe oferece melhores condições.
Escolher o seguro adequado
Telhado, escadas, elevadores, garagem, etc. Sabia que todas estas áreas comuns terão de estar devidamente seguradas? Ora também aqui pode poupar, devendo para isso escolher um seguro adequado às necessidades do condomínio. O seguro de incêndio é o único obrigatório, mas pode ser insuficiente. O ideal será encontrar um seguro multirriscos-condomínio. Analise e escolha a melhor opção existente no mercado.
Contratar uma empresa de gestão de condomínios
Pode pensar que constituem mais um custo, mas na realidade podem configurar algumas poupanças para os condóminos. Isto porque as empresas de gestão de condomínios têm acesso a preços mais acessíveis nos serviços (como limpeza ou manutenção de elevadores, por exemplo). Isto para não falar que asseguram, já dentro da parcela que lhes paga, vários serviços: a emissão de recibos, controlo de pagamentos, depósitos ou elaboração de orçamentos, libertando o administrador do condomínio destas tarefas.
Mudar para o mercado liberalizado
Se se pergunta como poupar no condomínio, esta pode ser a sua resposta. Se ainda não o fez, equacione mudar o contrato de eletricidade do condomínio para o mercado liberalizado para conseguir poupar na conta da eletricidade. Mesmo que a poupança não seja substancial, é garantida.
Mudar a potência contratada
De igual modo, deverá rever se o patamar de potência onde o seu prédio de encontra inserido é ou não ou mais adequado. Nesse sentido, poderá estar a pagar mais do que é suposto.
Regularizar as quotas em atraso
Um dos maiores problemas da gestão do condomínio são as quotas em atraso. A solução aqui pode passar por fazer acordos de pagamento com condóminos em falta de forma a evitar recorrer a tribunais, que implicam custos adicionais. Um acordo de pagamento, que o condómino faltoso consiga cumprir, será benéfico para todas as partes.
Consultar especialistas
Existe um grande numero das anomalias e patologias em edifícios não são resolvidas por pinturas ou intervenções pontuais, que é o que se faz, muitas vezes, para resolver o problema na hora. Mais tarde, os problemas agravam-se. Nesse sentido, consulte sempre um técnico especialista, para resolver a questão por inteiro.
Temporizadores nas luzes de garagem
Na maioria das garagens existem lâmpadas fluorescentes , cujo consumo é muito elevado. Assim, vale a pena instalar um temporizador para que as mesmas fiquem constantemente ligadas durante os períodos de maior utilização: de manhã e ao final da tarde.
Colocar sensores de movimento
Deve ainda optar pela colocação de sensores de movimento para acender a luz no edifício. Isto pode reduzir a fatura de eletricidade em muitos euros. Sabemos que se trata de um investimento inicial considerável, porém, irá beneficiar a médio e longo prazo.