As medidas de austeridade e a subida dos juros, especialmente no crédito habitação, fizeram com que muitas famílias deixassem de pagar as prestações da casa e de outros créditos pessoais.
No entanto, nem tudo é mau, a subida dos juros permite que as poupanças tenham maior rendibilidade, portanto, há que tirar partido disso e não passar o tempo a lamentar as prestações mais altas.
Veja alguns conselhos para resolver os seus problemas bancários:
- Se sente dificuldade em pagar as suas prestações fale com o seu banco e considere a hipótese de alargar o prazo do empréstimo. Se por um lado os clientes actualmente não têm grande poder negocial, também por outro, os bancos não querem nada que o crédito malparado continue a subir, pelo que existe receptividade para encontrar soluções. Estas passam por alargar o prazo do empréstimo, o que faz com que a prestação baixe, ou então pode pedir a carência de capital, o que significa que durante um determinado período de tempo só paga os juros.
- Não existem fórmulas mágicas para a actual conjuntura: ou reduzem-se as despesas ou aumentam-se os rendimentos. Há pessoas que conseguem ter um rendimento extra através de alguma actividade que antes faziam por mero hobbie, como por exemplo, a mecânica, jardinagem, entre outras e que agora revela-se mais uma fonte de rendimento. Para quem não tem essa possibilidade tem mesmo que avaliar onde pode reduzir a factura a determinadas despesas.
- A subida dos juros pode ser aproveitada a seu favor, se tiver umas poupanças. Principalmente os depósitos a prazo e outras aplicações financeiras como os certificados de aforro têm assistido a uma subida da sua rendibilidade, devido à subida dos juros, que serve exactamente para incentivar à poupança e assim os bancos conseguirem enfrentar o problema da falta de liquidez existente na banca.
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A importância da poupança
Segundo os especialistas, os portugueses devem poupar mais, principalmente nos produtos de maior valor. No fundo, existem certos luxos que teremos de nos privar para termos a possibilidade de honrar os nossos compromissos.
Não faz sentido reduzir o consumo da água, da luz, cortar à factura da Tv por cabo, se depois compramos coisas fúteis como uma consola de jogos para o nosso filho ou um iPod. Toda a família deve estar consciente das dificuldades e agir de acordo com elas. Mesmo os mais pequeninos, deve-lhes ser incutido o princípio da poupança.
Ora veja mais dicas:
- Não se iluda se por acaso estiver numa situação confortável. Se assim é, ainda bem, tem tempo e condições para se começar já a prevenir e evitar uma situação futura desagradável. Infelizmente, o ser vítima de desemprego ou de uma doença é algo que ninguém está imune. Os economistas aconselham a ter uma poupança para salvaguardar este tipo de imprevistos equivalente a 6 vezes o seu salário. Além disso, esse valor deverá estar aplicado em depósitos a prazo ou fundos de tesouraria, que são aplicações flexíveis uma vez que existe facilidade em movimentar estes montantes em caso de emergência.
- Apesar de não ser prática comum em Portugal, existem economistas defensores da taxa fixa num crédito habitação. A questão é que com um crédito de taxa variável, os bancos livram-se do risco das taxas de juro e quem assume esse risco são os clientes. Obviamente que um crédito com taxa fixa é bem mais caro, porque o banco é que vai assumir todo o risco e o cliente vai pagar sempre a mesma prestação durante 30, 40 ou 50 anos, no entanto, muitos especialistas acreditam que a longo prazo, acaba por compensar contratar um crédito de taxa fixa, pois assim sabe sempre o que vai pagar, sem surpresas. Esta é uma situação confortável para quem privilegia a estabilidade e o facto de não estar sujeito à instabilidade dos juros.
- Está completamente fora de questão fazer um novo crédito, seja qual for o montante, o prazo, até porque as condições praticadas actualmente não são nada vantajosas. Principalmente para a compra da casa, como os bancos têm dificuldade em se financiarem, é quase obrigatório o cliente ter um bom dinheiro de lado para dar como entrada para a compra da casa. Além disso, é muito caro contratar um crédito, tendo em conta os spreads praticados hoje em dia, que variam entre os 2% e os 5,95%, enquanto em 2008 praticavam-se spreads de 0,5%.
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