Share the post "Como saber se o peixe está fresco? Há 5 passos fundamentais"
Cada português consome, aproximadamente, 57 quilos de peixe por ano, o que faz do nosso país um dos maiores consumidores de peixe a nível mundial. Conheça aqui algumas dicas sobre como saber se o peixe está fresco.
Seja para as cataplanas, os rodízios ou as mistas de peixe, são as sardinhas, o carapau, o polvo, a pescada e o peixe-espada que se destacam entre as nossas preferências.
E nunca é demais lembramos que são necessários alguns cuidados na hora de saber se o peixe que leva para casa está fresco e em perfeitas condições de consumo.
Como saber se o peixe está fresco: 5 aspetos a considerar
1. Olhos
Os olhos do peixe fresco caracterizam-se por estarem salientes e brilhantes, com a córnea transparente e límpida. É de evitar, portanto, os peixes com olhos côncavos, córneas opacas e pupilas acinzentadas.
2. Guelras
As guelras são dos aspetos mais ilustrativos da frescura do peixe. Levantando as guelras do peixe, devemos notar um vermelho vivo, brilhante e sem muco. Peixes que apresentem guelras acastanhadas são de evitar.
3. Cheiro
O peixe deverá ter um aroma que lembra o cheiro da maresia, pelo que deve evitar peixes com cheiro muito forte.
4. Pele
A pele deverá ter um aspeto brilhante, com pigmentação viva, sendo que as escamas se devem apresentar bem presas ao corpo do peixe. Quando o peixe já não é fresco ganha um aspeto baço, em que as escamas se desprendem com facilidade.
5. Carne
A carne do peixe fresco carateriza-se por ser firme e elástica. Ao longo dos dias, a carne do peixe vai perdendo a sua elasticidade.
Cuidados a ter no armazenamento do peixe
Sendo o peixe um alimento perecível, torna-se importante redobrar os cuidados de armazenamento nos dias de maior calor. Deve, por exemplo, estar acondicionado em bancas frigoríficas, com gelo picado em cima.
Assim sendo, saber se o peixe está fresco torna-se importante sobretudo no verão, isto porque práticas erradas no manuseamento dos alimentos, nomeadamente ao nível do armazenamento, distribuição e confeção podem conduzir a gastroenterites, infeções e intoxicações alimentares.
Benefícios de comer peixe
A Fundação de Cardiologia defende que o consumo de peixe deve ser privilegiado em detrimento da carne. Deste modo, o ideal é consumir peixe 2 a 3 vezes por semana, apostando nos peixes gordos, como, por exemplo sarda, arenque, atum, salmão, sardinha, truta, etc.
O consumo de peixe está associado a vários benefícios, nomeadamente à diminuição do risco de doenças coronárias, devido à sua fácil digestão, e ao baixo nível de colesterol.
Uma das principais causas para estes benefícios prende-se com a presença de ómega 3, um ácido gordo que facilita o bom funcionamento cerebral e do restante sistema nervoso e na regulação da resposta inflamatória.