Há quem apelide os gatos de “egocêntricos”, “solitários”, “duas caras” e “interesseiros”. Para os amantes de felinos, estes são preconceitos sem qualquer sentido, próprios de quem que não compreende o comportamento dos gatos.
Compilamos sete dicas que o vão ajudar a conhecer e perceber melhor este popular animal de estimação.
Dicas para compreender o comportamento dos gatos
1. Os gatos “falam” com os humanos
Calma, não se entusiasme. Queremos dizer que os gatos miam para comunicar entre si e também com os seus donos. Quando o rato ronrona, na maioria das vezes, é sinal de conforto, já que esta vocalização liberta endorfinas que ajudam a relaxar o corpo do animal. Se o gato tiver as suas orelhas inclinadas para trás é sinal de que está irritado e de que prefere estar sozinho.
A convivência milenar com os humanos acrescentou novas tonalidades e nuances à “voz” dos gatos e, por isso, os tutores mais atentos são capazes de perceber quando o seu animal está a pedir atenção, quando quer comer ou simplesmente está a sentir-se mal e a pedir ajuda.
2. Também comunicam com o corpo
Esteja atento à postura corporal do gato, pois este também comunica com o corpo. Se abanar a cauda, é sinal de que algo não está bem. Se estiver com o seu gato no colo nesta altura, o melhor é pousá-lo gentilmente no chão e deixá-lo relaxar.
Se o seu gato caminhar até si com a cauda na posição vertical, é sinal de que está contente em vê-lo e que poderá mimá-lo sem qualquer tipo de restrições.
3. Não são responsáveis pelas suas alergias
É uma curiosidade muito interessante sobre os gatos. Ao contrário do que possa pensar, este felino não é responsável pelas alergias e ataques de asma dos humanos. Aliás, estes animais também sofrem desta doença.
Os alergénios estão presentes na saliva e na pele do gato. Para evitar as alergias, o melhor é escovar o seu gato fora de casa e passar um pano húmido no chão de casa com frequência (para limpar os restos de pele que possam ficar acumulados dentro de casa durante o processo de escamação).
4. Os gatos não são antis-sociais
A verdade é que os gatos são territoriais e solitários. Contudo, não são animais anti-sociais. A comunicação é sobretudo olfativa. O facto de estes animais dormiram entre 12 horas e 16 horas por dia ajuda a alimentar este mito. A verdade é que os veterinários já verificaram casos de gatos que entram em depressão com o desaparecimento dos seus donos e até de outros animais de estimação.
5. Arranham as superfícies para marcar o seu território
Arranhar os móveis de casa não é sinal de agressividade. É uma forma de marcar o seu território e de manter a integridade das unhas, já que esse processo ajuda a soltar as camadas danificadas e a manter as unhas saudáveis.
6. Se urinar fora do local habitual, algo está errado
Esteja atento a este comportamento dos gatos: se o seu animal de estimação urinar fora da “caixa” habitual, poderá ser sinal de stress ou de que está doente. É sempre aconselhável procurar o seu veterinário para despistar qualquer doença mais grave.
7. “Presenteiam” os donos à sua maneira
Os gatos são predadores e, como tal, nascem preparados para caçar e emboscar as suas presas. Assim sendo, não estranhe a presença de pequenos animais mortos dentro de casa. É uma das formas dos gatos agradecerem aos seus donos todo o cuidado demonstrado ao longo dos anos.