Evitar contágios no Natal: 10 conselhos que retornam este ano

Paz, amor e… Cuidados redobrados. O Natal 2021, à semelhança do Natal 2020, já sabemos, não será igual aos outros. E para prevenir um aumento dos contágios, há um conjunto de conselhos a seguir para evitar contágios durante o Natal.

No final mais um ano de pandemia mundial, com uma nova variante do vírus ainda muito desconhecida, sem sabermos ao certo o que o futuro nos reserva, temos de voltar a pensar mais seriamente em travar a Covid-19.

À determinada altura de 2021 desconfinamos e aliviamos as medidas restritivas, mas afinal ainda não é desta que tudo volta ao normal. Com a chegada do tempo frio, o surgimento da nova variante Ómicron e a subida do número de casos da doença, as grandes festas continuam a ter de ser evitadas e o número de contactos deve ser limitado.

Ainda assim, e apesar de ter de celebrar em grupos mais pequenos e com mais cuidados, é provável que possamos ter uma quadra festiva com (quase) tudo o que gostamos. Por isso, veja alguns conselhos para poder festejar o Natal em segurança e lembre-se que, este ano, mais uma vez, a saúde vai ser certamente o melhor presente que a sua família pode ter.

Conselhos para o Natal: uma festa diferente

Máscara, lavagem de mãos, distanciamento físico. Foi assim que se viveu a maior parte dos anos de 2020 e 2021 – e, mais uma vez, será assim também no Natal. Principalmente, se vai conviver com pessoas fora do seu agregado familiar – se for o caso, vai ter de manter e reforçar estes cuidados.

É, agora, ainda aconselhada a testagem antes de convívios com pessoas além do núcleo familiar.

O objetivo é minimizar as hipóteses de contágio, algo que em contexto familiar pode ser mais difícil. Mas há pequenos gestos que podem fazer a diferença.

Um dos maiores problemas da Covid-19 é que nem sempre a infeção se manifesta com sintomas. Ou seja, pode estar doente sem saber e contagiar outras pessoas.

Se estiver infetado, com sintomas ou em isolamento profilático cumpra todas as recomendações que lhe foram dadas, por muito que lhe custe. E sim, isso implica ficar em casa. E, quem sabe, adiar a celebração para o Ano Novo ou para o Dia de Reis.

Apesar de, em 2021, termos restrições um pouco mais leves no Natal, o país continua a ver subir a taxa de casos de Covid-19 e estamos oficialmente em situação de calamidade. Há regras mais apertadas novamente em todo o território continental.

Cumpra as regras em vigor.

Uma mesa de consoada repleta de familiares, uma jantarada com amigos, um almoço com o outro lado da família e mais um jantar para troca de presentes com os colegas de trabalho. Por muitas saudades que estas imagens lhe tragam, o melhor é adiar estes momentos.

Um dos conselhos da DGS para o Natal é “reduzir os contactos antes da quadra festiva e durante o mesmo período“. Estar com muita gente, embora em diferentes dias ou horas, aumenta o risco. Como tal, dividir-se entre dois jantares de família não é uma boa opção, já que vai duplicar as hipóteses de contágio.

Da mesma forma que não é aconselhável estar com muita gente em simultâneo, também não é recomendável que estes contactos se prolonguem durante muito tempo. Não precisa de sair a correr mal acabe de chegar, mas pode tentar encurtar as visitas.

O clima pode não ajudar, é certo. E também não será boa ideia fazer a ceia de Natal ao frio. Mas, se puder, opte por fazer alguns encontros em espaços exteriores.

Vai encontrar-se com alguém para trocar presentes? Marque numa esplanada ou dê um passeio no jardim.

Entre os conselhos para o Natal, deixados em primeira-mão pela DGS, está o de limitar as celebrações ao seu agregado familiar. Isto é, se possível, festeje apenas junto das pessoas com quem reside, evitando assim o contacto com outros grupos.

As reuniões familiares através de plataformas digitais, que se popularizaram durante o ano de 2020 e boa parte de 2021, podem ser a solução para, à distância, manter vivo o espírito natalício.

Caso passe o Natal com pessoas com quem não reside e o espaço não permita o distanciamento, considere usar máscara durante os momentos de maior proximidade física faça a testagem aconselhada.

Os testes rápidos são excelentes medidas a adotar antes desses encontros de final de ano. Proponha aos amigos e família que realizem a testagem antes de estarem todos juntos.

A distância física é, aliás, outra das recomendações deixadas pelas entidades de saúde. Os lugares à mesa devem procurar manter esse distanciamento (de 1,5 a 2 metros). O mesmo deve acontecer nas deslocações, na preparação das refeições e durante os momentos de convívio.

Os cumprimentos tradicionais, com abraços e beijinhos, pela proximidade que implicam, também são desaconselhados.

Optar por salas grandes e arejadas é outra forma de evitar que o vírus circule e se torne num convidado indesejado neste Natal. Abrir janelas em dezembro pode não ser muito apetecível, mas pode fazê-lo várias vezes e por períodos curtos, minimizando o desconforto.

As superfícies e objetos que possam ser mais utilizados e tocados – como os puxadores das portas, por exemplo – devem ser regularmente desinfetados.

Cozinhar em família é uma tradição natalícia, mas este ano não é aconselhável juntar muitas pessoas na cozinha, que é geralmente pouco arejada.

O frasco do álcool gel e a máscara vão passar outro Natal consigo, sobretudo se estiver com pessoas fora do seu agregado familiar e não for possível manter o distanciamento.

Às boas maneiras à mesa juntam-se este ano as regras de etiqueta respiratória para travar a propagação da COVID-19, mas também de vírus como a gripe. Ao tossir e espirrar deve colocar o braço à frente da boca.

E não basta lavar as mãos antes de ir para a mesa; deve fazê-lo regularmente.

Por muito que o Natal seja tempo de partilha, há coisas que devem ficar mesmo só para si. Talheres e copos, por exemplo, não devem ser usados por mais do que uma pessoa. Evite partilhar estes objetos.