Os Certificados de Aforro foram completamente ultrapassados pelos Certificados do Tesouro já em 2010,e principalmente, em Dezembro, altura em que disparou, tendo-se assistido, inclusivé, à transferência de um produto de poupança para outro.
Este produto de poupança criado pelo Estado em Julho, já obteve 685 milhões de euros desde que foi criado e só em Dezembro os portugueses investiram fortemente com subscrições no valor total de 233 milhões de euros.
A adesão ultrapassou, ainda que de forma ligeira a expectativa do Governo, que no Orçamento de Estado assumia que iria captar 651 milhões de euros.
Esta extrema adesão em Dezembro explica-se facilmente com a elevada rendibilidade deste produto, principalmente no último mês do ano, que atingiu uma taxa de juro recorde de 6,5%.
Mesmo agora em Janeiro, se estiver a pensar em subscrever este produto de poupança, ainda vai a tempo pois irá a continuar beneficiar de uma taxa máxima elevada. Para quem mantiver estes certificados por 10 anos, o juro anual bruto é de 6,4%.
Os investidores já não apostam tanto nos certificados de aforro, aumentando o número de resgates, que atingiram os 305 milhões de euros, assim como as subscrições se fixaram nos 41 milhões de euros. Tal comportamento explica-se com a baixa rendibilidade oferecida, devido ao actual nível de juros das Euribor, assim como a alta rendibilidade oferecida pelos certificados do Tesouro que motivam os investidores a procurar produtos mais rentáveis.