Share the post "COVID-19: vacina testada em Oxford com resultados prometedores"
Chegam boas novas de Inglaterra, mais especificamente de Oxford, onde uma vacina experimental da COVID-19 tem evidenciado resultados francamente positivos.
Testada desde abril em mais de um milhar de indivíduos, a eficácia da vacina tem-se revelado satisfatória e os efeitos secundários mínimos (como fadiga ou dor de cabeça), os quais podem ser atenuados com a toma de paracetamol. Saiba mais!
Estaremos perto de ter uma vacina da COVID-19?…
A notícia foi avançada pelos investigadores da Universidade de Oxford que afirmam que a vacina experimental da COVID-19 é capaz de ativar uma resposta imunitária contra o novo coronavírus.
Os resultados preliminares deste estudo já foram publicados na revista científica The Lancet e, para já, é possível afirmar que a vacina produziu uma resposta imunitária dupla em indivíduos entre os 18 e os 55 anos de idade.
Os testes foram realizados no Reino Unido, em 1077 pessoas, sendo que 90% apresentaram anticorpos que combatem o SARS-CoV-2. Os organismos dos participantes no ensaio produziram anticorpos e células T até 56 dias após a toma da vacina.
A vacina experimental ChAdOx1 nCoV-19
Esta foi uma das primeiras vacinas da COVID-19 a fazer ensaios clínicos em humanos e é da responsabilidade da Universidade de Oxford, em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca.
A vacina experimental, designada ChAdOx1 nCoV-19, tem por base a versão debilitada de um vírus da gripe comum que afeta os chimpazés. De acordo com os investigadores da equipa de Oxford, ela promete dar uma resposta imune com apenas uma dose.
Apesar dos resultados promissores, os investigadores de Oxford sublinham que ainda são precisos mais estudos, sobretudo acerca dos efeitos da vacina em adultos mais velhos.
Organização Mundial de Saúde e Governo Britânico
Michael Ryan, da Organização Mundial de Saúde, já congratulou a equipa da Universidade de Oxford destacando, no entanto, que ainda há muito “caminho a percorrer”, nomeadamente passar a ensaios em larga escala.
Por seu lado, o Governo do Reino Unido também felicitou este avanço científico, possuindo já um acordo com a AstraZeneza para ter acesso a 100 milhões de doses desta vacina.