Alguns factores contribuiram para o crescimento do mercado de arrendamento, entre eles:
- A instabilidade no emprego,
- A actual dificuldade de acesso ao crédito e
- O facto de as pessoas não quererem assumir compromissos tão duradouros.
Fernando Ulrich, presidente do BPI, também acredita que o mercado de arrendamento está em crescimento e assim vai continuar durante algum tempo, pois é da opinião que o crédito habitação terá durante alguns anos uma menor importância no mercado bancário.
Este crescimento do mercado de arrendamento está já a provocar alterações no sector, pois muitas imobiliárias começam a reparar que o arrendamento representa 50%, 70% ou até 80% da sua actividade.
Para que o mercado de arrendamento cresça de facto ainda é preciso proceder a algumas alterações, no que toca à Lei de Arrendamento que não está nada actualizada. O que acontece é que por incrível que pareça ainda há rendas de 25€ e como é esperado, esses valores implicam viver em condições precárias e em prédios degradados.
Esta é uma situação que coloca em risco a vida de muitas pessoas, além disso, existem muitas pessoas que procuram casas para arrendar e existem muitas casas novas desabitadas.
Há empresários que defendem que uma boa medida para dinamizar o sector, seria a aposta na reconstrução e requalificação de edifícios devolutos ou degradados, o que levaria ao aumento da oferta de casas para arrendar, assim como o sector da construção civil iria despertar depois de ser tão prejudicado pela actual crise.