De acordo com informação da Policia Judiciária, pelo menos no ano passado, os crimes informáticos que mais queixas motivavam à PJ eram o phishing, a pedofilia online e criminalidade informática pura – como o hacking.
Foram 20 mil os clientes afectados pelas burlas que a PJ conseguiu identificar, sendo que a mesma já terá detectado só este ano 40 esquemas de fraude contra clientes de bancos em Portugal. Estes esquemas rendem aos piratas informáticos, anualmente, cerca de 7,5 milhões de euros.
Por norma fazem-no através do envio de e-mails que trazem camuflados programas que conseguem recolher informação bancária confidencial ou até através da criação de sites ficticios em que supostamente comercializam serviços e pedem informações pessoais, como o NIB.
Está nas suas mãos ter alguns cuidados para não ser vitima destes ataques, através de um bom sistema anti-vírus, ter códigos de acesso com algum nivel de dificuldade e nunca dar os dados do cartão. Os bancos também adoptam medidas para evitar que estas situações aconteçam, através do reforço dos sistemas de segurança e protecção.
Estas fraudes verificam-se em todo o mundo e o certo é que 65% dos utilizadores de Internet do mundo afirmam já terem sido vitimas dos cibercriminosos. Destas, cerca de metade teve esse ataque devido a vírus ou outro malware, perto de 10% viu-se envolvido em esquemas online e menos de 10% foram alvo de phishing, fraude ao cartão de crédito, entre outras.
É frustrante perceber que em poucos minutos alguém conseguiu aceder à nossa conta bancária e roubar o nosso dinheiro. Existem formas de se proteger desses ataques. Veja o nosso artigo “O que fazer para evitar ser vítima de ‘phishing’?”
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