Com o aproximar do verão aumenta a temperatura, os dias tornam-se mais longos e a vontade de aproveitar o bom tempo é mais do que muita. No entanto, quando o assunto é a segurança, já se sabe que é preciso ter atenção redobrada com os mais novos. Ora, está na hora de saber todos os cuidados a ter com as crianças na piscina e garantir que os meses de verão são tão seguros quanto divertidos.
Da exposição solar à alimentação, passando pelo contacto com a água, tome nota de todas as dicas que deve ter em conta para tomar conta dos miúdos.
Conheça os cuidados a ter com as crianças na piscina
É por volta dos 6 meses de idade que o contacto com a piscina deve ser introduzido na vida do bebé. De facto, um estudo realizado pelo Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, demonstrou que as crianças que aprendem a nadar desde muito jovens apresentam um desenvolvimento intelectual superior. Assim, esta é uma atividade que deve ser estimulada desde cedo e, preferencialmente, com acompanhamento parental.
No entanto, não é segredo que a morte por afogamento é uma das principais causas de óbito em crianças. Por isso mesmo, muitos são os cuidados a ter com as crianças na piscina e é crucial que os conheça de cor para garantir a segurança e o bem-estar dos mais novos.
O conselho mais importante é que os pais devem estar sempre a postos caso seja preciso entrar em ação e retirar a criança da água.
1. Ter cuidado com a exposição solar
A pele das crianças é mais sensível do que a dos adultos, pelo que requer atenção redobrada. Por esse motivo, deve evitar o sol entre as 12 horas e as 16 horas, a altura de maior calor.
Por outro lado, o protetor solar nunca pode ser esquecido e deve ser aplicado várias vezes ao dia. Deve também garantir que os mais novos utilizam chapéu de sol.
2. Utilizar boias e braçadeiras
Embora dependa do à vontade no que se refere à natação, este é um dos cuidados a ter com as crianças na piscina. Caso a criança seja muito inexperiente, deve utilizar boia e braçadeiras, por precaução.
Já no caso de um jovem mais experiente na arte de nadar, os cuidados poderão ser menores. Em qualquer uma das situações, é crucial que exista vigilância de um adulto aquando da permanência da criança dentro de água.
3. Controlar a profundidade da piscina
Esta dica é bastante óbvia, mas nunca é de mais relembrar: é preciso ter atenção à profundidade da piscina em que a criança se encontra. O ideal será que a água não ultrapasse a zona da cintura.
No entanto, o facto de a criança ter pé dentro de água não é motivo para despreocupação. A verdade é que em qualquer parte de uma piscina existe perigo de afogamento.
4. Evitar brincadeiras perigosas
As brincadeiras dentro de água obrigam a uma atenção redobrada, uma vez que algumas devem ser proibidas pelos pais. As crianças não devem, por exemplo, abraçar ou tentar “afundar” os outros, já que o risco de consequências graves é grande. Também os comportamentos de risco à beira da piscina, como correr ou saltar, são de evitar.
5. Ter atenção à alimentação
Em primeiro lugar, é imperativo que as crianças estejam hidratadas, pelo que devem beber água frequentemente. As refeições, essas, devem basear-se em alimentos leves e saudáveis.
Não se esqueça, também, de respeitar o tempo de digestão. É necessário aguardar pelo menos 2 horas para permitir que a criança vá à água depois de ter comido.
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