Porque deve ter mais do que um Curriculum Vitae (CV)?
A resposta não podia ser mais simples. Porque cada candidatura deve ser única e personalizada. Para ser bem-sucedido na sua demanda por emprego deve antes de mais definir os seus objetivos. Significa isto que deve ter bem claros vários pontos, tais como: a que vagas ou funções se pretende candidatar, que empresas pretende abordar e ainda (muito importante!) os países de destino para onde se vai candidatar.
E sim, estes conceitos podem fazer toda a diferença, tanto no tipo de informação que deve incluir no seu Curriculum Vitae, como na forma de o fazer ou até no modelo a escolher.
Senão veja!
Curriculum Vitae: uma questão de ofertas
Cada oferta e cada empresa têm requisitos e ambientes muito próprios e se quer ser notado tem que mostrar que “encaixa na perfeição na fotografia”.
Já aqui demos várias dicas sobre como pode chamar a atenção dos recrutadores. E, obviamente, ir ao encontro das expectativas dos recrutadores é essencial.
Os documentos que envia aquando da sua candidatura seja o Curriculum Vitae e/ou a carta de apresentação, constituem a sua primeira abordagem ao recrutador e a primeira impressão que o seu potencial empregado cria de si enquanto profissional. Portanto, antes de enviar as suas candidaturas analise atentamente cada oferta, pesquise informações sobre as empresas; tente reunir tanta informação quanto possível e construa um Curriculum Vitae de raiz ou adapte os já existentes de acordo com as especificações de cada oferta.
E com isto chegamos à primeira conclusão. Um Curriculum Vitae não é suficiente para todas as candidaturas. Para cada oferta a que se candidata deve ter um Curriculum Vitae adequado.
Uma questão de empresas!
À semelhança do que acontece no ponto anterior, deve ter um Curriculum Vitae em conformidade com a natureza da empresa a que se está a candidatar, seja para selecionar o modelo a utilizar ou a informação a incluir.
Uma questão de destino!
Modelos de Curriculum Vitae há muitos e isso pode levantar imensas dúvidas quanto ao modelo mais adequado a escolher. Não há uma resposta definitiva e 100% correta para esta questão. Mas há, no entanto, formas de o ajudarem a decidir.
Embora para cada oferta possam existir vários modelos apropriados e para cada empresa outros tantos aceitáveis, para cada país pode não ser bem assim.
Se o seu objetivo passa por sair do país e procurar emprego além-fronteiras, este deve ser o primeiro passo: pesquisar o modelo de Curriculum Vitae mais comum no país de destino.
Se em Portugal, o modelo Europass é o mais habitual, outros há onde este modelo é totalmente repudiado. Damos-lhe alguns exemplos. Em países como Reino Unido, Estados Unidos da América ou Bélgica (entre outros) são privilegiados modelos de Curriculum Vitae muito simplificados, onde é quase que “listada” a formação académica do candidato, a experiência profissional ou as competências, etc.
Por isso, para cada país e para cada mercado laboral tenha um Curriculum Vitae específico e personalizado.
Para, repense, adapte… e envie a candidatura!
Ninguém lhe pode prometer candidaturas infalíveis, mas há formas de as melhorar. Isso requer obviamente que se tente distanciar dos seus métodos habituais para que seja capaz de perceber o que está a fazer de errado.
Ter um único Curriculum Vitae para todas e quaisquer candidaturas pode ser um erro fatal. Independentemente de usar ou não o mesmo modelo de Curriculum Vitae para responder a ofertas de emprego deve tornar cada candidatura num espelho do perfil procurado pelo recrutador. Por isso analise cada oferta ponderadamente e crie um Curriculum Vitae à altura.
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