Segundo a DECO “o fiador é a nova figura do sobreendividado”, já que 13% dos processos de sobreendividamento respeitam a fiadores.
Por este motivo, a associação defende que as medidas que estão a ser estudadas para proteger as familias carenciadas, também se dirijam aos fiadores.
Ser fiador tornou-se banal, pelo que as pessoas aceitavam ficar como garantia num empréstimo de algum amigo ou familiar, de ânimo leve, sem pensar muito nas consequências. A DECO defende medidas que protejam os interesses dos potenciais fiadores. Tendo em conta a enorme responsabilidade que estes assumem, a asssociação considera que o banco deveria fornecer a Ficha de Informação Normalizada (FIN) também ao fiador.
Hoje foi a vez da DECO ser ouvida no parlamento de forma a se encontrar um consenso nas propostas a apresentar para alterar os contratos de crédito habitação de forma a proteger familias com mais necessidades, especialmente as que tenham elementos no desemprego.