De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no último trimestre do ano existiam 700 mil desempregados, dos quais, 307.969 estavam a receber o subsidio de desemprego.
O que significa que menos de metade recebe subsidio de desemprego e cerca de 400 mil não tem direito à prestação social.
Mesmo para quem recebe, o cenário não é muito animador já que em termos médios, o valor do subsídio de desemprego em Novembro caiu mais de 8 euros face a Outubro, para apenas 501,52 euros, um valor que é 33 vezes inferior ao praticado em 2008.
Com uma taxa de desemprego perto dos 13% e com as medidas que esmagam ainda mais o orçamento dos portugueses, muitos são os que consideram a hipótese de emigrar para países como Angola, Brasil e Suiça.
Mais desesperante ainda é para os casais em que ambos estão desempregados, cenário esse que é cada vez mais comum no nosso país.
Ao emigrar sempre há a esperança de um futuro melhor, sendo que está em crescimento a escolha recair sobre países que estão a crescer como é o caso do Brasil e de Angola, ou então países que tradicionalmente são escolhidos pelos portugueses, como a França e a Suiça, sendo que esta última tem escapado à crise europeia.