Recorde-se que há cerca de duas semanas a Groundforce anunciou o despedimento colectivo de 336 pessoas, decisão que se baseou na eliminação da escala de Faro, além dos prejuízos já existentes desde 2007, assim como os pesados custos com o pessoal.
O efectivo despedimento foi há duas semanas mas segundo o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, o processo de despedimento colectivo já se arrastava há mais de dois anos.
Tendo em conta o discutido na reunião com os trabalhadores na segunda-feira, o pretendido será transferir 22 pessoas para outras bases operacionais, assim como outros serão integrados noutros postos da TAP, de forma a diminuir o número de trabalhadores que foram atingidos por este despedimento.
No que respeita aos restantes, irão receber uma indemnização com 1,15 meses por cada ano de trabalho.
O objectivo é atenuar os efeitos deste despedimento que abrangeu famílias e portanto, segundo a empresa, as medidas passam por “manutenção dos contratos de trabalho de um dos membros dos 15 casais de trabalhadores casados ou em união de facto” e pela “manutenção dos contratos de trabalho, noutra escala a identificar pelas trabalhadoras abrangidas, de todas as sete trabalhadoras grávidas, puérperas e lactantes”.
A comissão de trabalhadores propôs a manutenção do funcionamento da escala de Faro, assim como transferir 100 pessoas para outras bases, no entanto, tal solução não é viável, pois apenas permitiria poupar cerca de 2 milhões de euros e o prejuízo do aeroporto de Faro para a Groundforce já atingiu os 8 milhões de euros.