A Portway espera poder voltar a contratar os trabalhadores despedidos, dentro de quatro a cinco anos.
A informação foi avançada pelo presidente do Conselho de Administração da Portway, Jorge Ponce de Leão, que está a ser ouvido na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social devido a um despedimento coletivo da Portway, que vai afetar 257 trabalhadores.
Jorge Ponce de Leão admitiu que a empresa de handling (assistência nos aeroportos) espera poder voltar a reintegrar os trabalhadores agora afetados pelo despedimento coletivo dentro de quatro a cinco anos, quando a empresa recuperar os níveis de atividade que tinha antes da rescisão do contrato de prestação de serviços com a companhia aérea low-cost Ryanair.
Segundo Jorge Ponce de Leão, estes 257 trabalhadores agora afetados pelo processo de despedimento coletivo não deverão sentir grandes alterações no seu rendimento disponível durante este período (os tais quatro a cinco anos), visto que vão poder acumular parte da indemnização com a possibilidade de trabalharem para a Ryanair — que vai passar a fazer self handling — ou de assinarem contratos temporários, mediante os picos de atividade dos aeroportos.
A Portway deixou de prestar serviços à Ryanair no aeroporto de Faro já em finais de Março. E o mesmo vai acontecer nos aeroportos do Porto, em Junho, e Lisboa, em Outubro.
Ainda durante a Comissão Parlamentar, o presidente do Conselho de Administração da Portway explicou que um terço da atividade da Portway dependia da Ryanair, mas que a partir do momento em que a companhia área irlandesa passou a ter serviços de self handling, seria inevitável uma rescisão contratual.
O processo negocial com os 257 trabalhadores envolvidos neste processo vai ter início já na próxima semana, mas alguns dos trabalhadores já se mostraram disponíveis para rescindir com a empresa.
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