Hoje em dia, casar continua a ser um momento especial e memorável na vida de todas as pessoas. A boda é preparada com atenção a todos os detalhes para que as memórias sejam incríveis neste dia de partilha com aqueles que amamos, que marca o início de uma nova etapa da vida. Uma parte inseparável do casamento é a lua de mel. Escolher o destino de lua de mel ideal é de toda a importância.
Para a maioria dos noivos, mesmo aqueles que não têm o hábito de viajar, é impensável deixar de aproveitar os dias de licença para um período romântico e de exploração do mundo ou do próprio país. Ainda para mais porque, quase sempre, o valor da viagem é, parcial ou totalmente, coberto pelas prendas dos convidados da boda.
Entre as inúmeras opções de destinos costumam sobressair aqueles mais românticos, o que se adequa à ocasião. Mas, cada vez mais, muitos noivos escolhem fazer viagens com que sonhavam há muito, incluindo a cidades cosmopolitas com imensa oferta cultural ou mesmo viagens de carro (road trips). Tudo depende de variáveis como o mês do casamento, preferências pessoais (cruzeiros, praia, natureza, cidade,…), tempo disponível, etc. Incluindo, claro, o orçamento.
Neste artigo, vai encontrar algumas sugestões para a sua lua de mel, desde as mais óbvias àquelas que são mais originais. Independentemente do seu destino, aproveite para viver experiências incríveis com a pessoa que ama.
10 sugestões de destinos de lua de mel
Maldivas
Entre outros destinos tropicais, as Maldivas estarão no topo da lista de quem quer passar uns dias em praias paradisíacas à sombra de uma palmeira ou guarda-sol. Mas há muito mais para fazer para além de aproveitar o sol.
Em regra, este tipo de férias também é forte na oferta de desportos aquáticos, desde mergulho e snorkelling até passeios de canoa ou catamarã e ski aquático.
Para além disso, as Maldivas são um país com uma cultura extremamente interessante devido ao facto de ser composto por cerca de 1200 ilhas minúsculas. Grande parte da população vive na capital, Malé, um lugar a visitar para experimentar o colorido da agitação das ruas e dos mercados.
Alternativas: Seychelles e Maurícias.
Tailândia
A Tailândia também pode ser um destino de praia, especialmente se pensarmos na conhecida zona de Phuket, Krabi e as ilhas Phi Phi. Contudo, é muito mais do que isso. Lugares como Banguecoque, Chiang Rai, Sukhothai, Chiang Mai e muitos outros possuem o exotismo que tanto faz sonhar os ocidentais.
Terra de gente amistosa, a Tailândia é conhecida igualmente pela comida fantástica, uma cultura associada ao budismo, a arquitetura dos seus palácios e templos, as suas florestas e vida animal… Sem esquecer também o facto de ser um destino acessível em termos financeiros.
Alternativas: Indonésia, Vietname ou Laos.
Cuba
Tal como a sugestão anterior, Cuba é um destino que alia as praias dos resorts turísticos de Varadero e dos cayos à cultura e à história de um povo. Antes ou depois de apreciar o mar das Caraíbas, não podemos deixar de explorar esta ilha.
Os destaques para absorvermos Cuba ao máximo incluem produções locais como o rum, o café e os charutos; a música e outras formas de arte; a comida; os parques nacionais; os carros americanos históricos que ainda circulam; a arquitetura colonial; as acolhedoras pequenas cidades e vilas… E o melhor de tudo: o povo cubano.
Alternativas: República Dominicana, México ou Cabo Verde.
Grécia
A Grécia será sempre um destino sugerido para quem as praias têm um papel essencial. Representa uma alternativa mais barata para os portugueses por se encontrar na Europa. Mas nem por sombra de dúvidas é menos interessante. A história deste país teve um papel determinante na civilização ocidental através da arquitetura, dos filósofos, de eventos como os Jogos Olímpicos. Testemunhos deste rico património são Atenas e a sua Acrópole, assim como outros sítios arqueológicos como Meteora ou Delfi.
O clima do sul da Europa ajuda a criar todo o ambiente que uma viagem destas nos deixa antecipar. É ele que permite que os ingredientes da reconhecida gastronomia grega (ótima para vegetarianos e carnívoros) cresçam na terra e surjam do mar. É igualmente o clima que faz das ilhas gregas um lugar que ansiamos conhecer. Para ficarmos uns dias em ilhas como Santorini, Míconos, Milos, Rodes, Zaquintos, Corfu, Creta…ou então para percorrermos algumas delas num cruzeiro.
Alternativas: Malta, Croácia, Ilhas Canárias ou Ilhas Baleares.
Explore as ilhas gregas com a sua cara-metade.
Islândia
A Islândia é uma ilha no norte da Europa perfeita para uma viagem de carro. Este é um “destino de outro mundo” com vulcões, icebergues, fiordes, glaciares, vida selvagem (aves e peixes/ cetáceos), géiseres, cascatas, campos de lava, lagos, áreas geotermais, etc. É um paraíso para recém-casados apaixonados pela natureza e ansiosos por passar tempo juntos em contacto com a terra num país ligeiramente maior do que Portugal, mas com apenas cerca de 320.000 habitantes.
Reykjavik, a pequena capital, não desilude absolutamente nada. Há sempre pessoas a passear nas ruas do centro. Para visitar, não podemos perder a zona histórica do porto, museus que contam a história deste singular país e dos Vikings, a enorme igreja Hallgrímskirkja e as animadas ruas de comércio.
Alternativas: Noruega, Finlândia ou Nova Zelândia.
Austrália
A Austrália é longe, muito longe. Por isso é um país caro para visitar. Provavelmente não haverá melhor altura para lá ir do que na lua de mel porque, como referido acima, o dinheiro das prendas (e quem sabe uma lista numa agência de viagens) irá ajudar bastante.
Neste país maior do que toda a Europa ocidental há muito para ver e fazer. Mesmo em 15 dias é impossível conhecer tudo, tendo em conta as distâncias que obrigam mesmo a fazer voos domésticos.
Os destaques vão para Sydney, Grande Barreira de Coral, Alice Springs, Uluru (e toda a cultura dos aborígenes australianos), Melbourne, a Great Ocean Road (estrada junto ao mar, no sul), vários parques nacionais, animais peculiares como cangurus, a ilha da Tasmânia, entre muitos outros.
Alternativa (ou complemento): Nova Zelândia.
Paris, Londres ou Nova Iorque
No que diz respeito a cidades do ocidente, estes três gigantes cosmopolitas vêm sempre à cabeça quando pensamos em museus, edifícios icónicos históricos, mercados, cultura urbana, compras, restaurantes, oferta praticamente ilimitada de atividades…
Apesar das semelhanças, cada uma delas tem os seus pontos fortes que podem ajudar a tomar a decisão de qual visitar após a boda. Estes são apenas alguns dos destaques.
Paris: tempo de voo; cidade romântica por excelência em qualquer altura do ano; queijo; chocolate; vinhos; Moulin Rouge; pontes do Rio Sena; cultura de cafés; moda; Disneyland Paris; Torre Eiffel; Galerias Lafayette; Arco do Triunfo; Champs-Élysées; Catedral de Notre-Dame; Basílica Sacré Coeur…
Londres: tempo de voo; West End (teatro e musicais); muitos museus gratuitos; compras nas ruas e nos grandes armazéns; espetáculos ao vivo e toda a cena musical; parques e espaços verdes; margem sul do Rio Tâmisa; Palácio de Buckingham (e mudança da guarda); pubs; Big Ben; meios de transporte que são ícones mundiais (táxis, autocarros double deckers, metro)…
Nova Iorque: a “cidade que nunca dorme”; o imaginário criado pelas séries e filmes a que assistimos; possibilidade de ver um jogo de basquetebol da NBA, futebol americano ou basebol; lojas; Broadway; Times Square; Central Park; os bairros mais conhecidos; Brooklyn Bridge; 5ª Avenida; Estátua da Liberdade; Ellis Island; Empire State Building e todos os arranha-céus; Grand Central Terminal; Ground Zero…
Alternativas: Praga, Berlim ou Roma.
Veneza
Veneza não é a única cidade com canais. Mas é, com certeza, a mais conhecida e romântica. E é extremamente fácil chegar lá. A arquitetura desta cidade é muito interessante. Comida e bebida tomam um dos papéis principais, ou não estivéssemos em Itália. Com escolhas tão distintas como restaurantes de luxo ou um piquenique perto do canal.
Sendo o Carnaval o mais conhecido evento de Veneza (juntamente com o festival de cinema), é fácil encontrar lojas com máscaras belíssimas. Entre os mercados, o de Rialto é um dos que exige visita obrigatória. Mas o melhor desta cidade é perdermo-nos nas ruas estreitas até encontrarmos uma praça… ou a água.
Com mapa na mão, há que visitar a Praça de São Marcos e o Palácio do Duque. Não podemos sair da cidade sem navegar até às ilhas de Burano (com as suas casas coloridas) e Murano (onde a arte de criar com vidro não tem par).
Embarque numa viagem romântica a Veneza.
Alternativas: Amesterdão.
Esta curta lista de destinos poderia ter mais 100 ou 1000 sugestões. Considere-os a todos, mas não se esqueça também do exotismo de lugares como Marrocos ou Dubai e os seu desertos, da exuberante Índia, de África e dos seus safaris ou do Brasil (onde a língua portuguesa pode ser uma vantagem). Seja qual for a sua escolha… Seja feliz!
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