O Deutsche Bank tem roubado grande parte das atenções a nível mundial devido à multa imposta pelas autoridades norte-americanas – 14 mil milhões de dólares. Este é o valor base para o início das negociações entre o “gigante” alemão e as autoridades norte-americanas, contudo, a incerteza acabou por agravar a imagem do banco para os mercados mundiais. Perante o elevado valor, o cenário de resgate acabou por ser colocado em cima da mesa. Aquilo que se sabe é que, com resgate ou sem resgate, muito terá de mudar. A começar por Portugal.
Em Portugal, a sucursal do Deutsche Bank já está em processo de reestruturação, estando previsto o fecho de 15 agências, a abertura de seis centros de investimento e a saída de alguns trabalhadores, confessou Bernardo Meyrelles, presidente da sucursal.
Ou seja, o Deutsche Bank possui atualmente cerca de 400 trabalhadores em Portugal em cerca de 50 balcões, sendo que irá fechar 15 destes, sobretudo nas cidades de Lisboa e do Porto. Opção que irá obrigar a uma redução de pessoal, embora se preveja que os cortes não ultrapassem os 10% do número total de 400 trabalhadores. Em contrapartida, afirmou, o plano para o futuro irá passar pela abertura de seis centros de investimento – quatro já estão em funcionamento – onde dará preferência a clientes com mais alto valor patrimonial.
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