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Alguma vez deu por si a pensar quanto dinheiro precisaria por mês para as despesas que são essenciais para si e para a sua família? Isto é, num cenário ideal e sem grandes extravagâncias, quanto precisaria de receber para sobrar dinheiro no fim do mês? Desafiamo-lo a fazer essa conta.
A questão que se segue parece óbvia, mas feitas as contas tem esse dinheiro? E a que se segue ainda mais óbvia: se não pode, pelo menos imediatamente, acrescentar zeros ao seu ordenado, como poderá reduzir as despesas para ter um orçamento mais sustentável e sem sacrifícios?
Conheça algumas dicas essenciais de poupança e gestão financeira e comece já a reorganizar as suas finanças pessoais para ter uma vida mais folgada e ainda conseguir uma poupança.
4 dicas dos especialistas para uma poupança mensal significativa
1. Planear e prever: criar um orçamento mensal ajustado às suas necessidades
Se não tem por hábito fazer um orçamento mensal, devia começar a fazê-lo. Esta é uma forma de ter uma noção global dos ganhos e gastos, permitindo ter uma consciência mais clara de onde vem o dinheiro e para onde vai. Para fazer isso, pode criar um documento de Excel simples, onde terá colunas para discriminar as despesas mês-a-mês, os custos totais, a receita e quanto sobra.
Liste a sua receita mensal, que são todas as suas fontes de rendimento, e as despesas fixas e variáveis.
Quanto às despesas, é importante que seja realista, pois, de outra forma, não valerá a pena o trabalho de fazer um orçamento. O objetivo é perceber quais as despesas variáveis desnecessárias e, como vamos ver mais à frente, quais as despesas fixas que poderá reduzir.
Despesas | Janeiro | Fevereiro | Março | Abril |
Renda | 400€ | 400€ | 400€ | 400€ |
Telecomunicações | 32€ | 32€ | 32€ | 32€ |
Luz | 38€ | 36€ | 36€ | 35€ |
Água | 16€ | 16€ | 16€ | 16€ |
Crédito Automóvel | 200€ | 200€ | 200€ | 200€ |
Cartões de Crédito | 100€ | 100€ | 100€ | 100€ |
Crédito Pessoal | 150€ | 150€ | 150€ | 150€ |
Alimentação | 250€ | 250€ | 250€ | 250€ |
Combustível | 60€ | 60€ | 60€ | 60€ |
Custos Mensais | 1246€ | 1247€ | 1247€ | 1243€ |
Receita Mensal | 1300€ | 1300€ | 1300€ | 1300€ |
Margem | 54€ | 53€ | 53€ | 57€ |
Outra das regras de ouro da elaboração de um orçamento é incluir um valor de poupança, digamos uma margem de 10% do rendimento do agregado familiar. Encare esse valor como um fundo de emergência para um qualquer imprevisto familiar ou para uma despesa extraordinária.
Lembre-se que este tipo de despesas podem aparecer em qualquer altura: um familiar que fica doente e precisa de tratamentos, um carro que avaria e com uma reparação dispendiosa ou obras de emergência em casa. No exemplo acima, não há margem para poupança para cobrir imprevistos e nem para planear novos projetos pessoais e familiares. Em última análise, o que se pretende ao reorganizar e planear o orçamento é aproveitar a vida da mesma forma ou melhor, mas com menos gastos.
No caso do exemplo acima, seria necessário fazer uma poupança mensal de 130€, e ainda ter alguma liquidez ao longo do mês, o que não é possível nesta situação.
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2. Fazer economia doméstica
Como referimos há pouco, a poupança maior está nas despesas do dia-a-dia, razão pela qual a economia doméstica é tão importante para quem quer poupar dinheiro.
Descuidar os gastos diários pode estar a custar-lhe bastante caro. É como pôr o dinheiro que lhe custa tanto a ganhar, literalmente no lixo, para não falar nas questões ambientais. Veja algumas dicas simples para poupar na gestão diária:
- Tome o pequeno-almoço em casa
- Leve almoço para o trabalho
- Compre marcas brancas
- Planeie o lazer e as férias com antecedência
- Partilhe a boleia
- Evite torneiras abertas demasiado tempo
- Evite banhos longos
- Evite máquina de lavar com pouca carga
- Não deixe as luzes ligadas desnecessariamente
- Não desperdice alimentos (faça listas de compras a pensar nas refeições da semana, aproveite promoções e vouchers)
- Opte por lâmpadas económicas
- Invista em equipamentos energeticamente eficientes
- Reaproveite! Água, roupa, comida, tudo o mais que for possível.
3. Negociar contratos: luz, gás, telecomunicações
Outra dica essencial dos especialistas para reduzir os custos é negociar contratos e condições com as prestadoras de serviços. Tem a certeza que está a pagar a tarifa energética ou o tarifário de telecomunicações mais baixos do mercado? Ou simplesmente está a procrastinar a análise e a decisão de mudar?
Com a concorrência cada vez mais apertada, é natural que haja redução de preços, descontos ou condições especiais e vantajosas que pode estar a deixar escapar. E tudo pode passar por uma simples renegociação dos contratos existentes, ou mudança de operadora de telecomunicações ou de fornecedor de eletricidade e gás.
Contacte os serviços e exponha as suas necessidades de acordo com o seu perfil de consumo. Pergunte pelos planos ou tarifas mais adequadas para si. Uma poupança mensal significativa, que nestes casos ascenderá a algumas dezenas de euros, pode estar à distância de um simples telefonema.
O comodismo pode estar a custar-lhe alguns itens da tal lista que nos referimos acima, para além de ser um absoluto desperdício de dinheiro.
Se voltarmos ao exemplo acima, mesmo alterando os hábitos, poupando no dia-a-dia, e negociando contratos, não seria suficiente porque há 3 mensalidades de crédito com valor elevado para o orçamento familiar.
4. Consolidar os créditos
Se tem créditos em curso e não pode amortizá-los, uma boa alternativa é consolidar os créditos. O crédito consolidado é uma forma de aumentar significativamente a sua liquidez mensal, pois ao juntar todos os créditos num só passará a pagar apenas uma única prestação mensal. E o que é que isto significa em termos práticos? Passa a ter uma única entidade, poupando em comissões, e poderá ver reduzida a taxa de juro, sobretudo se tiver vários cartões de crédito.
Esta solução financeira permitir-lhe-á poupar dinheiro no final do mês, pois quando o rendimento não aumenta, a alternativa é mesmo mudar a forma de gerir as despesas. Mas vamos a um exemplo prático para perceber os valores em causa.
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Crédito consolidado como solução financeira: um exemplo prático
A Susana é enfermeira, tem 46 anos de idade, é recém separada e tem uma filha de 17 anos. Após a separação, viu o seu rendimento mensal familiar ser reduzido para 1300€. Um dos seus principais receios é, neste novo cenário, não conseguir suportar as despesas da filha, que vai agora entrar para a universidade. Isto porque além de ter que gerir o pagamento da renda e das despesas da casa, tem mensalidades de crédito automóvel, cartões de crédito e um crédito pessoal, que representam 34,6% do seu rendimento.
Uma das suas principais frustrações é não ter uma almofada financeira para um eventual imprevisto. Como pode a Susana contornar esta situação?
Uma boa alternativa para a Susana é recorrer ao crédito consolidado. Ao juntar os créditos, a Susana pode ficar a pagar uma única mensalidade com valor mais baixo do que a soma das várias mensalidades de crédito que tem, com um prazo de pagamento mais alargado. Vejamos então como ficarão as despesas da Susana depois de recorrer ao crédito consolidado.
- Crédito automóvel: 200€
- Cartões de crédito: 100€
- Crédito pessoal: 150€
Total das mensalidades: 450€
Montante total em dívida: 15.000€
Se a Susana escolher, por exemplo, a solução de crédito consolidado da Cofidis, passará a pagar uma única mensalidade de 261,57€ (TAEG 13,1% e TAN 11,15%. MTIC: 22.331,88€, prazo de pagamento de 84 meses). Ou seja, face aos 450€ iniciais, trata-se de uma redução de 42% nas despesas com créditos.
Vejamos como ficarão das despesas mensais da Susana:
Despesas | Maio |
Renda | 400€ |
Telecomunicações | 32€ |
Luz | 36€ |
Água | 16€ |
Crédito Consolidado | 261,57€ |
Alimentação | 250€ |
Combustível | 60€ |
Custos Mensais | 1.056,57€ |
Receita Mensal | 1.300€ |
Margem | 243,43€ |
No caso da Susana, o que realmente pesa no seu orçamento são as mensalidades de crédito. Ao consolidar os créditos, a Susana conseguirá reduzir o valor mensal do seu orçamento destinado aos créditos e, assim, ter um aumento médio na sua liquidez mensal de 190€.
Queremos com isto demonstrar que há despesas com as quais não conseguimos poupar e nem podemos cortar, mas há outras que podemos bem eliminar. Porque razão há-de estar a Susana a pagar taxas de juro e comissões de vários créditos quando estes custos podem ser drasticamente reduzidos.