Share the post "Diferenciação no mercado de trabalho: dicas para fazer a diferença"
O mercado de trabalho está em constante evolução. As competências que as empresas procuram, hoje, num trabalhador não são as mesmas que procuravam há alguns anos e não são, certamente, as mesmas que irão procurar no futuro. É, portanto, necessário que o trabalhador conheça o mercado no momento de uma procura ativa de emprego, no sentido de se diferenciar de outros candidatos, mas não só… É preciso conseguir ter diferenciação no mercado de trabalho. Mas, como? Fique a saber.
Tudo sobre como ter diferenciação no mercado de trabalho
Para ter diferenciação no mercado de trabalho e ter resultados positivos há 10 aspetos essenciais que deves ter em consideração:
- 1.º Conhecer-se a si próprio. É importante conhecer-se, valorizar-se e, principalmente, aceitar-se com todas as diferenças, pois é isso que o faz único;
- 2.º Conhecer o seu propósito. Se quer ser um profissional de sucesso deve ter consciência do que gosta de fazer. Existem cargos/funções muito bem remunerados e muito atrativos financeiramente, mas se não gosta de as fazer, acabará por ponderar deixar a empresa ou a função, mais tarde ou mais cedo;
- 3.º Conhecer as próprias competências-chave que são uma mais-valia para qualquer empresa. Referimo-nos a competências transversais que aportam valor ao empregador;
- 4.º Conhecer as próprias competências técnicas focadas para um determinado cargo/função. Existem funções que exigem competências técnicas específicas e, por isso, mais valorizadas;
- 5.º Conhecer as competências mais valorizadas no mercado de trabalho. Esta informação está disponível em estudos, conferências, palestras, workshops ligados à área de Recursos Humanos;
- 6.º Conhecer as áreas profissionais/funções mais procuradas no mercado de trabalho. Se
conseguir conciliar o que gosta de fazer com as necessidades existentes no mercado de trabalho será excelente! - 7.º Pesquisar e estudar as empresas onde gostarias de trabalhar. Deve ser proactivo e fazer pesquisa de empresas onde gostaria de trabalhar, bem como as suas áreas de negócio, os projetos desenvolvidos e a estrutura orgânica da empresa. Desta forma, fica informado sobre a empresa e isto vai ser, com certeza, um fator diferenciador quando procurar emprego; seja pela informação direcionada que poderá apresentar através das suas ferramentas de empregabilidade, seja numa futura entrevista de emprego;
- 8.º Conhecer como é que as empresas recrutam. Sabia que o anúncio/aviso de recrutamento é o último método de recrutamento utilizado pelas empresas? Primeiro, recorrem à mobilidade funcional, pois se têm alguém dentro da empresa que possa colmatar a necessidade de recrutamento, optam por esta via. Segundo, recorrem a referências: quando alguém referencia um candidato com o perfil que pode preencher a vaga. Terceiro, recorrem a candidaturas espontâneas. Se têm o perfil que procuram na sua base de dados, esta pode também ser uma opção. Só em último recurso recorrem ao anúncio/aviso de recrutamento, pois é a solução mais dispendiosa e demorada.
- 9.º Definir muito bem a sua proposta de valor. Quer tenha muita ou pouca experiência profissional, a regra é preparar a sua proposta de valor tendo em consideração o cargo/empresa que queres ocupar, ou seja, focar e direcionar ao cargo/empresa pretendida.
- 10.º Otimizar as ferramentas de empregabilidade (currículos, cartas/emails de apresentação, cartões de visita, portfólios, redes profissionais). Mais do que elaborar, é necessário otimizar as ferramentas de empregabilidade. O mercado atual é muito exigente, por isso deve ser objetivo e sucinto. As redes profissionais são cada vez mais procuradas pelos recrutadores para encontrar os perfis pretendidos. Esqueça a ideia de enviar o mesmo CV para todas as funções/empresas!
Dicas extra para conseguir destacar-se no mercado de trabalho
- Se procura um primeiro emprego ou uma reconversão profissional, a experimentação de um cargo/função é essencial. Procure por empresas ou universidades onde possa ver outros profissionais da área em contexto real de trabalho. Existem testes que pode
realizar com o acompanhamento de um psicólogo e plataformas gratuitas, como por exemplo a “Design The Future”, que o podem apoiar na decisão; - Há estudos realizados que mostram quais as competências mais valorizadas pelas empresas. Sempre que possível, deve colmatar uma falha que tenha numa destas competências com formação, para te tornares mais “apetecível” no mercado de trabalho;
- Envie candidaturas espontâneas para as empresas onde gostaria de trabalhar. É uma aposta que deve fazer, tendo em consideração a forma como as empresas atualmente recrutam. Identifique as pessoas chave dentro da empresa e a melhor abordagem a ter, ou seja, vais enviar o CV por e-mail como 90% dos candidatos ou vai tentar diferenciar-se?
- Além de participar em conferências, palestras, workshops, procure serviços de apoio à empregabilidade que o possam esclarecer. Já visitou os serviços de apoio ao aluno da universidade ou escola? Estes serviços apoiam-te, também, na elaboração/otimização das ferramentas de empregabilidade;
- Pesquise na internet/bibliografia sobre especialistas em redes profissionais que forneçam informações sobre as redes nas quais deverá apostar;
- Crie documentos com coerência de imagem. Sempre que possível use o mesmo grafismo nos seus documentos de empregabilidade. Isso vai fazer com que o recrutador associe os documentos e os identifique consigo;
- Enderece a candidatura ao responsável pelo recrutamento e seleção da empresa.
Boa Sorte!
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