Share the post "Dilemas domésticos: 10 dúvidas que todos temos (e todas as respostas)"
Quantos destes dilemas domésticos atormentam a sua cabeça, por ainda estarem sem resposta? Temos as soluções para resolver 10 dos mais comuns e vai gostar de conhecê-las.
Dilemas domésticos: 10 respostas que facilitam a rotina da casa
Quantas toalhas precisa ter em casa? Com que frequência deve trocar os lençóis da cama? Os sapatos devem ser evitados dentro de casa? Quando deve lavar as suas roupas de ganga? Estas e outras respostas estão aqui. Vamos acabar com os dilemas domésticos!
De quantas toalhas de banho precisa uma família?
Sabia que cada membro da família deve ter as suas próprias toalhas? Sim, as toalhas não devem ser partilhadas, nem mesmo entre os elementos família.
Dito isto, o nosso veredito é que cada pessoa do agregado familiar deve ter, em média, 3 ou 4 toalhas de banho, que devem ser lavadas com frequência.
Faça o teste do “cheirinho” para saber quando deve lavar as suas toalhas — 3 ou 4 dias é o limite, de acordo com especialistas em limpezas domésticas.
Se quer poupar o meio ambiente, tenha duas toalhas por pessoa, que sejam lavadas uma vez por semana. Consegue prolongar o uso se deixá-las secar bem entre as utilizações, se possível ao sol.
Mais um detalhe: para manter a higiene em dia, lave os seus lençóis e toalhas a 30 ou 40ºC.
Com que frequência devo trocar os lençóis?
Excepto quando estamos doentes, com problemas de pele ou há presença de insetos, a regra deve ser trocar os lençóis da cama (e respetivas fronhas) uma vez por semana. Este é o veredito dos especialistas em limpezas e também dos defensores do meio ambiente.
Lembre-se que quanto menos realizar a troca dos lençóis e fronhas das almofadas, mais vestígios de pele vão ficar na cama e isso é uma péssima notícia para os amantes da boa higiene.
A capa do edredão, por ter menor contacto com o nosso corpo, poderá ser lavada uma vez por mês. Para o protetor do colchão, a regra é seguir o bom senso. Quando lhe parecer estar sujo, é altura de ir para a máquina.
Posso usar sapatos dentro de casa?
Não gosta de ter os sapatos da rua em casa? Ou, pelo contrário, acha estranho quem deixa os sapatos à porta? O que será que dizem os especialistas em limpezas da casa sobre este assunto?
Na verdade, a probabilidade de transmissão, através do piso, de germes que possam fazer mal à nossa saúde é considerada baixa. Ainda assim o risco existe. Por isso o nosso veredito é que os sapatos da rua não devem circular dentro de casa – mas esta é, no final de contas, uma decisão pessoal.
Pode ainda optar por ter calçado próprio para usar dentro de casa. Se for esta a sua escolha, o que fazer quando recebe visitas? Bem, a regra de ouro é não exagerar ao ponto de parecer pouco flexível diante de outras pessoas.
O calçado faz parte da roupa dos seus convidados e pedir-lhes que o retirem pode ser entendido como deselegante por alguns. Sendo assim, o ideal será limpar o piso no final da visita. Use vinagre, por exemplo, antes de usar o seu detergente habitual.
Com que frequência devo lavar as calças de ganga?
Para os especialistas em limpezas, a resposta à questão é simples. Se as calças de ganga forem usadas dentro de casa, pode repetir a utilização sem medos até que se mostrem visivelmente sujas. Mas se forem usadas na rua, então o ideal será lavá-las a cada 10 utilizações. Isto porque elas acumulam muitos germes, pela sua própria composição e fibras.
A dica, contudo, contradiz os conselhos dos fabricantes de jeans. O CEO da Levis já revelou que não lavou as suas calças jeans durante um ano!
Para os amigos do ambiente, a regra é lavar as gangas apenas quando se mostram sujas, com nódoas ou maus cheiros. E há, até, uma alternativa à lavagem: os defensores do planeta aconselham colocar as calças jeans no congelador por 24 horas. A técnica não vai remover nódoas, mas vai matar os germes e bactérias.
Curiosidade: o projeto Friends of the Earth revelou que, só no Reino Unido, as lavagens de roupa geram aproximadamente 4 mil toneladas de poluição a cada ano causada por microfibras de plástico. Certificar-se de que o tambor está cheio ajuda, uma vez que reduz o atrito entre as roupas, fazendo com que libertem menos microfibras plásticas.
Devo ou não usar a escova para sanita?
Prepare-se para a realidade: as escovas para limpar sanitas não são, de todo, higiénicas. Elas são capazes de acumular uma quantidade inimaginável de bactérias e germes nocivos.
A alternativa? Use umas luvas de borracha grossas e resistentes, que protejam bem as mãos, e utilize toalhetes descartáveis ou papel higiénico para realizar a limpeza direta com os produtos adequados.
Qual é a melhor forma de lavar um pano de limpeza?
Sabia que até mesmo os defensores do meio ambiente defendem que estes panos de limpeza devem ser lavados diariamente?
Os panos que usa na limpeza da casa, de certa forma, parecem estar sempre limpos… Afinal estão em contacto constante com detergentes poderosos. No entanto, a má notícia é que eles são disseminadores de germes. Especialmente os panos que se enrolam junto aos resíduos viscosos das torneiras.
A primeira dica é separar os panos de limpeza por cores, de acordo com a sua utilização, e nunca usar o pano com que limpa a casa de banho para limpar a cozinha ou os quartos, por exemplo.
Depois, é importante que sejam lavados na máquina a uma temperatura mínima de 60ºC – pode usar um pouco de detergente antibacteriano para a roupa.
Os panos da cozinha, por exemplo, podem ser colocados para lavar ao fim de cada dia, em particular os de tecido turco pela facilidade com que acumulam germes. Use uma bacia com água a ferver e um pouco de detergente antibacteriano. Depois, basta enxaguar e colocar para secar. Inclua esta tarefa simples na rotina de limpeza da cozinha.
Para quem utiliza panos de cozinha em microfibra a dica é a mesma, com mais uma particularidade: sempre que parecem sujos e gastos devem ser deitados fora.
Quantas vezes por semana devo limpar o pó?
Sabia que os produtos químicos que usamos nas limpezas dos móveis e tapetes se transformam em pó rapidamente? Use-os apenas uma vez por semana e, sempre que notar pó e quiser limpar, utilize apenas um pano húmido com água. Espanadores apenas vão espalhar o pó.
Com que frequência devo aspirar debaixo da cama?
O acesso é claramente um fator determinante para reponder a esta questão, mas acredite, deve aspirar mais vezes do que pensa. Se sofre com problemas respiratórios e tem facilidade para movimentar os móveis do quarto, aspire uma vez por semana. Se não é o seu caso, então não deixe passar mais de duas sem aspirar o pó que se acumula debaixo da sua cama.
Se tiver um aspirador robot que chegue lá facilmente, use-o diariamente ou a cada dois dias. Porque não? Dependendo da acessibilidade, a regra é limpar o pó que aí se acumula quantas mais vezes puder.
Limpeza a fundo da casa de banho: qual a frequência ideal?
Pelo menos uma vez por semana, deve limpar profundamente as casas de banho. Tire cerca de meia hora para se dedicar a esta tarefa.
Não se esqueça que a limpeza superficial deve ser realizada diariamente para manter a higiene. Cinco minutos por dia são suficientes: abra as janelas, se as tiver, limpe o lavatório e a sanita com um produto com lixívia e o tampo com um detergente desinfetante que não necessite de enxaguamento.
Qual a melhor altura para o banho: manhã ou noite?
Sem dúvida que deve ir para a cama limpo. Se limpa a casa, como pode deitar-se depois de passar pela rua, pelo metro, pela casa de banho do escritório ou do shopping? E, se for para a cama limpo, é provável que acorde limpo. Ainda assim, o banho matinal não deve ser deixado de lado. Pode ser um duche rápido, que leve até menos de 5 minutos.
Se optar pelos dois banhos diários, lembre-se de reduzir a utilização de produtos. Se lava o cabelo à noite, não lave pela manhã ou o contrário. Use um gel de banho o mais neutro possível, pois estes produtos acabam por eliminar a camada natural de acidez da pele que é, na verdade, uma proteção. Escolha um produto que respeite a película hidrolipídica que cobre a pele.
E, assim, colocamos um ponto final aos maiores dilemas domésticos — dúvidas que todos nós, independentemente da experiência ou da idade, em alguma altura, tivemos ou teremos.